Caso de Laudemir Fernandes é analisado pela Justiça
A Justiça rejeitou o pedido de anulação da confissão do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior, acusado de matar o gari Laudemir Fernandes, em agosto.
No dia 6 de novembro de 2025, em Belo Horizonte, a Justiça rejeitou o pedido da defesa do empresário Renê da Silva Nogueira Júnior para anular sua confissão sobre a morte do gari Laudemir Fernandes, que ocorreu em 11 de agosto deste ano. A juíza Ana Carolina Rauen Lopes de Souza, da 1ª Vara do Tribunal do Júri, também suspendeu o sigilo do processo e agendou audiências para ouvir testemunhas do caso.
Detalhes do processo
Os advogados de Renê argumentaram que o empresário não tinha acompanhamento jurídico durante seu depoimento, o que motivou o pedido de anulação. Contudo, a juíza enfatizou que a legislação vigente não exige a presença de um advogado nesta fase e ressaltou que Renê contava com dois defensores e foi informado sobre seu direito de permanecer em silêncio.
O crime
O assassinato de Laudemir aconteceu quando ele e outros colegas estavam realizando a coleta de resíduos. O empresário, inconformado com a presença do caminhão de lixo, disparou contra o trabalhador após uma discussão. Laudemir foi levado ao Hospital Santa Rita, mas não sobreviveu aos ferimentos causados pelo projétil, que perfurou sua costela e causou hemorragia interna.
Consequências legais
Renê enfrenta acusações por homicídio triplamente qualificado, porte ilegal de arma, ameaça e fraude processual. Laudemir, que dedicou quase oito anos de sua vida ao trabalho na Localix Serviços Ambientais, deixou uma esposa e uma filha, impactando a comunidade e gerando discussões sobre segurança no trabalho.