Operação contra bebidas adulteradas resulta em prisões e fechamento de depósitos

Ação da polícia visa combater falsificação de bebidas alcoólicas

Na quinta-feira, 6, a Polícia Civil prendeu três pessoas na quarta fase da operação "Parece, mas não é", em São Paulo.

Nesta quinta-feira, 6, a Polícia Civil de São Paulo deu início à quarta fase da operação “Parece, mas não é”, voltada para o combate à falsificação de bebidas alcoólicas. Até o momento, três pessoas foram presas, incluindo duas em depósitos clandestinos na zona leste da capital. Essa ação surge em resposta ao aumento de casos de intoxicação por metanol no país, que teve início no Estado de São Paulo.

Detalhes da operação

As detenções ocorreram nos bairros Ermelino Matarazzo e Vila Cruzeiro, onde foram fechados depósitos clandestinos. Além das prisões, milhares de garrafas destinadas à falsificação de bebidas como gin, uísque e vodca foram apreendidas, assim como rótulos e embalagens que imitavam modelos originais. Em Sertãozinho, um proprietário de bar foi detido por vender bebidas alcoólicas com características alteradas, como cor e cheiro inconsistentes.

Números e indicadores do caso

A operação abrange 16 mandados de busca e apreensão em várias cidades, incluindo Americana, Marília, Taquaritinga, Sertãozinho e Matão, e uma ordem também foi cumprida em Londrina, no Paraná. Até a última atualização, o Ministério da Saúde registrou 104 notificações de intoxicação por metanol, com 59 casos confirmados e 45 sob investigação. A maioria dos casos confirmados está concentrada em São Paulo, que contabiliza 46 confirmações.

Consequências e desdobramentos

Além de São Paulo, outros estados como Paraná e Pernambuco também registraram casos de intoxicação. O número de óbitos permanece em 15, sendo a maioria em São Paulo. As autoridades continuam a investigar e a realizar operações para coibir a venda de bebidas adulteradas, que representam um risco significativo à saúde pública.

Fonte: nossodia.com.br

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