Superlua de novembro promete espetáculo celestial

ricardoreitmeyer/iStock.com

Fenômeno ocorre com alinhamento das Plêiades

No dia 5 de novembro de 2025, a superlua atinge seu pico de visibilidade, prometendo um espetáculo ao lado das Plêiades.

Em São Paulo, 5 de novembro de 2025, a superlua atinge sua fase plena, configurando-se como o maior superlua do ano. O fenômeno ocorre quando o satélite está no perigênio, seu ponto mais próximo da Terra, a cerca de 356.000 quilômetros. Com 7,9% a mais em tamanho e 16% a mais em brilho que uma lua cheia comum, a superlua atrai a atenção de astrônomos e curiosos, especialmente por sua proximidade com as Plêiades.
O pleno ocorre às 10h19 (horário de Brasília) e o perigênio às 19h27, cerca de nove horas depois, segundo a plataforma InTheSky.org. O fenômeno será particularmente impressionante ao entardecer, quando a refração atmosférica pode dar ao satélite um tom alaranjado. Cidades como São Paulo, Nova York e Londres oferecerão vistas privilegiadas, dependendo das condições climáticas.

Melhores horários e locais para observação

Para observar a superlua, os tempos de ascensão e de pico são importantes: o ápice será às 23h15 e o pôr será às 4h52 da manhã seguinte. Os locais com menor poluição luminosa, como áreas rurais, são ideais para uma melhor visualização. Usar um binóculo pode ajudar a apreciar os detalhes das Plêiades. O evento não requer equipamentos especiais e é acessível a todos.

Características do fenômeno

Um superlua ocorre quando a lua cheia coincide com o perigênio, o que amplifica sua aparência e brilho. A órbita do satélite varia entre 356.000 e 406.000 quilômetros, criando esse efeito visual notável. Embora o fenômeno em si não seja de grande relevância científica, proporciona uma oportunidade de popularizar a astronomia. A superlua de novembro destaca-se ainda mais pela sua proximidade com o aglomerado estelar das Plêiades, conhecido como “As Sete Irmãs”, no signo de Touro.

Dicas para observadores

Astrônomos recomendam observar o fenômeno em locais com céu claro, utilizando binóculos ou pequenos telescópios para apreciar os detalhes visuais das Plêiades. O evento é conhecido por inspirar mitos e festividades em diversas culturas, e a superlua intensifica esse fascínio, atraindo fotógrafos amadores e profissionais em busca de cenários urbanos ou naturais para capturar imagens impressionantes. A refração atmosférica durante o crepúsculo pode acentuar os tons dourados ou brancos do satélite.
Em 2025, este será o segundo superlua do ano, após o ocorrido em agosto, sendo o último do calendário. Eventos semelhantes estão previstos para 2026, embora com menor proximidade ao perigênio. Para aproveitar ao máximo a experiência, escolha locais com baixa poluição luminosa e evite telescópios potentes, pois podem ocultar detalhes. Verifique as previsões meteorológicas, pois as nuvens podem impactar a visibilidade.

Fonte: www.mixvale.com.br

Fonte: ricardoreitmeyer/iStock.com

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