Aprovação de Donald Trump despenca devido a benefícios do SNAP

Jacquelyn Martin

A crise no governo e suas consequências para o apoio ao presidente

A aprovação de Donald Trump caiu drasticamente devido à insatisfação dos eleitores com os benefícios do SNAP durante a paralisação do governo.

Em 5 de novembro, a aprovação de Donald Trump atingiu um mínimo histórico, com uma avaliação líquida de -11 pontos, refletindo a insatisfação dos eleitores devido à paralisação do governo e à suspensão dos benefícios do SNAP. A crise, que começou em 1º de outubro, tornou-se a mais longa da história, passando de 36 dias.

Impacto da paralisação no SNAP

Cerca de 42 milhões de americanos enfrentaram uma redução significativa em seus benefícios do SNAP, com o Departamento de Agricultura dos EUA anunciando o uso de um fundo de contingência de $4.65 bilhões para fornecer apenas 65% dos benefícios habituais em novembro. Apesar de duas ordens judiciais que forçaram a administração a retomar os pagamentos, Trump insistiu que os benefícios seriam liberados apenas após a reabertura do governo.

Reações e críticas

A administração de Trump, através da porta-voz Karoline Leavitt, defendeu as declarações do presidente, alegando que ele não desejava depender do fundo de contingência. Enquanto isso, líderes democratas, como a senadora Elizabeth Warren, criticaram a estratégia de usar crianças carentes como moeda de barganha. A Voto Latino também denunciou a situação, chamando a paralisação de “desnecessária” e ressaltando o impacto devastador sobre trabalhadores federais e famílias de baixa renda.

Consequências políticas

As pesquisas mostram que a desaprovação de Trump aumentou, com 58% dos eleitores desaprovando sua gestão durante a paralisação. A situação atual pode ter repercussões significativas para o Partido Republicano nas próximas eleições de 2026, à medida que tentam defender suas maiorias na Câmara e no Senado. A insatisfação popular pode resultar em uma rejeição nas urnas, conforme alertaram analistas e líderes políticos.

Fonte: www.newsweek.com

Fonte: Jacquelyn Martin

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