Resultados positivos não impedem queda nas ações da rede de academias
As ações da Smart Fit (SMFT3) caíram 5% após o balanço do terceiro trimestre de 2025, apesar das recomendações de compra por analistas.
Nesta quinta-feira (6), as ações da Smart Fit (SMFT3) performam na ponta negativa do Ibovespa (IBOV), com uma queda de 5,10%, sendo negociadas a R$ 24,17, após a divulgação do balanço do terceiro trimestre de 2025. A rede de academias anunciou resultados positivos, com lucro líquido recorrente de R$ 177 milhões, um avanço de 43% em relação ao mesmo período do ano passado, e um Ebitda recorde de R$ 586 milhões, que representa um crescimento de 33% em comparação anual.
Resultados financeiros
A receita líquida somou R$ 1,8 bilhão, crescendo 28% em um ano e 2% em relação aos três meses anteriores. Apesar dos números expressivos, o desempenho ficou ligeiramente abaixo das expectativas do mercado, levando a uma reação negativa das ações no pregão. Para o BTG Pactual, a companhia entregou números operacionais sólidos, destacando que a Smart Fit continua sendo uma das principais histórias de crescimento no varejo.
Recomendações de compra
Embora as ações tenham caído, tanto BTG Pactual quanto Safra mantiveram suas recomendações de compra. O BTG Pactual acredita que a Smart Fit possui uma tese de investimento sólida, apoiada por sua escala regional, eficiência de capital e um mercado ainda fragmentado. O preço-alvo sugerido pelo banco é de R$ 29. Já o Safra destaca que os resultados foram neutros, mas dentro das expectativas, com uma margem Ebitda que se mostrou positiva na comparação anual. O preço-alvo do Safra é de R$ 32, indicando um potencial de alta de 26%.
Visão de longo prazo
Ambos os bancos ressaltam a resiliência da Smart Fit em um mercado competitivo, destacando a estratégia de preços e a capacidade de fidelização de clientes como fatores chave para o crescimento. Com a melhora da liquidez nos últimos meses, o BTG enfatiza a raridade do crescimento de longo prazo no setor de consumo latino-americano, reiterando a recomendação de compra.
Fonte: www.moneytimes.com.br