Presidente enfatiza desafios e a necessidade de ações concretas no combate ao aquecimento global
Em discurso na Cúpula do Clima em Belém, Lula defende a urgência na transição energética frente às dificuldades atuais.
Em 6 de novembro de 2025, Belém recebe a Cúpula do Clima, onde o presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) defendeu a aceleração da transição energética como resposta às dificuldades no combate ao aquecimento global. O petista mencionou as “dificuldades e contradições” que cercam a redução do uso de combustíveis fósseis, especialmente em meio à polêmica concessão de licença para a pesquisa de petróleo na Foz do Amazonas.
A importância da transição energética
Lula enfatizou que os recursos provenientes da exploração de petróleo podem ser utilizados para financiar a transição energética. Além disso, ele abordou a necessidade de justiça climática, argumentando que isso é crucial no combate à fome e à pobreza em escala global. O presidente também destacou a importância do Acordo de Paris, ressaltando que o mundo não pode abandonar esse objetivo.
Alertas e desafios climáticos
Durante seu discurso, Lula alertou sobre as previsões alarmantes da ONU, que indicam que o planeta poderá experimentar um aumento de 2,5 graus na temperatura até 2100, o que poderia resultar em perdas humanas e materiais drásticas. Ele mencionou que mais de 250 mil vidas poderão ser perdidas anualmente se nada for feito e que o PIB global pode encolher até 30% devido a essas mudanças climáticas.
O futuro das negociações climáticas
A Cúpula do Clima, que conta com a presença de líderes de mais de 140 países, é vista por Lula como a “COP da Verdade”, um momento crucial para abordar os alertas científicos e a necessidade de ações efetivas contra a crise climática. Ele concluiu sua fala pedindo coragem e determinação para transformar a realidade climática atual.