Dólar fecha em queda a R$ 5,34 após decisão do Copom

Money Times

Valorização das commodities e incertezas fiscais impactam o câmbio

O dólar encerrou o dia a R$ 5,34, com queda de 0,23%, refletindo a decisão do Copom e a valorização das commodities.

Nesta quinta-feira (6), o dólar à vista encerrou o dia a R$ 5,3489, com uma queda de 0,23%. A movimentação no câmbio reflete a manutenção da Selic em 15% ao ano pelo Copom, conforme esperado pelo mercado. Além disso, a valorização das commodities e a incerteza fiscal nos Estados Unidos, devido ao prolongamento do shutdown, influenciaram o comportamento da moeda.

Impacto da Selic e das Commodities

O Comitê de Política Monetária (Copom) manteve a Selic em 15,00% ao ano, o maior nível desde 2006, com uma decisão unânime. A inflação e as expectativas para o futuro continuam acima da meta, o que levou os diretores do Banco Central a adotar uma postura contracionista por um período prolongado. “A decisão do Banco Central, vista como sinal de independência e firmeza, reforçou o carry trade local, sustentando o real”, declarou Bruno Shahini, especialista em investimentos da Nomad.

Valorização das Commodities

O mercado também reagiu positivamente à alta nas commodities, como o petróleo Brent, que subiu mais de 1% durante a sessão, e o minério de ferro, que teve um aumento de 0,65%, alcançando 777,5 yuans (US$ 106,06) a tonelada na Bolsa de Dalian. Países emergentes, como o Brasil, geralmente se beneficiam do aumento nos preços das commodities, o que contribuiu para a valorização do real.

Incertezas Externas

A situação do shutdown nos Estados Unidos, que é o mais longo da história do país, continua a ser uma preocupação no mercado. Além disso, a legalidade das tarifas de importação impostas pelo governo Trump está sob análise da Suprema Corte, o que pode impactar a economia global. Os juízes questionaram se a lei de 1977, que permite ações em emergências nacionais, confere ao presidente o poder de impor tarifas sem a aprovação do Congresso.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Money Times

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