Desempenho financeiro no terceiro trimestre de 2025 reflete desafios e estratégias da varejista
No terceiro trimestre de 2025, Magazine Luiza (MGLU3) reportou lucro líquido ajustado de R$ 21,2 milhões, uma queda de 69,8% em relação ao ano anterior, mas superou as expectativas do mercado.
No terceiro trimestre de 2025, o Magazine Luiza (MGLU3) registrou um lucro líquido ajustado de R$ 21,2 milhões, representando uma queda de 69,8% em relação ao mesmo período do ano anterior. Apesar da redução, o resultado superou as expectativas do mercado, que projetava um lucro de apenas R$ 4 milhões. A varejista atribui a queda ao aumento de 35,6% nas despesas financeiras, que totalizaram R$ 488,1 milhões, impactadas pela alta da taxa de juros, atualmente em 15%.
Desempenho financeiro
O Ebitda ajustado, que mede o desempenho operacional, atingiu R$ 711,4 milhões, ligeiramente acima da estimativa do consenso de R$ 707 milhões. A margem Ebitda ajustada caiu para 7,9%, refletindo a expansão das lojas e o controle rigoroso sobre as despesas. A empresa destacou o foco em aumentar a rentabilidade operacional em um cenário desafiador. As vendas totais, incluindo lojas físicas e e-commerce, totalizaram R$ 15,1 bilhões, com vendas em lojas físicas somando R$ 4,7 bilhões, um avanço de 5% em comparação ao 3T24.
Expectativas e estratégias
O gerente de relações com investidores, Lucas Ozorio, enfatizou a importância de manter a rentabilidade mesmo com a alta dos juros. Ele mencionou que a companhia privilegia vendas que trazem maior rentabilidade. A margem bruta foi de 31,5%, em linha com o mesmo período do ano anterior. A geração de caixa operacional foi de R$ 535 milhões, totalizando R$ 2,5 bilhões nos últimos 12 meses.
Foco em inovação
Além disso, a empresa anunciou a implementação do “WhatsApp da Lu”, uma nova ferramenta que permitirá compras diretamente pelo WhatsApp, visando aumentar a eficiência operacional e a experiência do cliente. A iniciativa está em fase de pilotagem e deverá ser expandida até o final de 2025 para toda sua base de clientes, que conta com mais de 30 milhões de consumidores ativos.
Fonte: www.moneytimes.com.br