Decisão crucial para a comunidade LGBTQIA+
Decisão da Suprema Corte autoriza bloqueio de marcadores de sexo em passaportes por parte do governo Trump, gerando preocupações na comunidade trans.
Nesta quinta-feira (5), a Suprema Corte, em Washington, decidiu que a administração do ex-presidente Donald Trump pode implementar uma política que impede pessoas trans e não-binárias de escolher marcadores de sexo em seus passaportes, alinhando-se à sua identidade de gênero. Essa decisão representa mais uma vitória para Trump no tribunal, permitindo que sua administração aplique a política enquanto um processo judicial sobre o assunto continua.
Impactos da decisão
A decisão interrompe uma ordem de um tribunal inferior que exigia que o governo permitisse a escolha entre masculino, feminino ou X em novos passaportes. Os três juízes liberais da corte expressaram sua discordância, ressaltando que a política torna as pessoas trans mais vulneráveis à violência e discriminação. Justice Ketanji Brown Jackson criticou a abordagem, afirmando que a política se baseia em uma visão distorcida da identidade de gênero.
Contexto da mudança
A mudança nas regras de passaporte foi desencadeada por uma ordem executiva de Trump, que declarou que os Estados Unidos reconhecem apenas dois sexos, masculino e feminino, baseando-se em certificados de nascimento. Essa nova ordem gerou preocupações entre defensores dos direitos LGBTQIA+, que argumentam que a identificação de gênero no passaporte deve refletir a identidade de gênero da pessoa.
Reações e desdobramentos
Diversos ativistas e representantes da comunidade trans expressaram sua indignação com a decisão da Suprema Corte, destacando que a classificação baseada no sexo atribuído ao nascimento não só ignora a identidade de gênero, mas também pode levar a consequências graves para a segurança e o bem-estar das pessoas trans. Além disso, a decisão levanta questões sobre os direitos civis e a proteção das minorias sob a lei.
A situação continua a se desenrolar enquanto o processo judicial avança, e a comunidade LGBTQIA+ observa atentamente as implicações da decisão.
Fonte: www.pbs.org
Fonte: Lindsay Whitehurst, Associated Press Lindsay Whitehurst, Associated Press
