Senado dos EUA rejeita plano que limita ataques à Venezuela

Resolução visava restringir ações militares sem autorização do Congresso

Senado dos EUA rejeita proposta que visava impedir ataques em solo venezuelano sem autorização do Congresso.

Em 6 de novembro de 2025, o Senado dos Estados Unidos decidiu, com um placar de 51 a 49, rejeitar uma resolução que buscava impedir ataques em solo venezuelano sem autorização do Congresso. A proposta visava reforçar o papel dos senadores sobre ações militares, especialmente sob a administração de Donald Trump.

A tensão entre EUA e Venezuela

A relação entre os Estados Unidos e a Venezuela tem se deteriorado, com Trump acusando Nicolás Maduro de conivência com o narcotráfico, o que levou ao posicionamento de forças militares no mar do Caribe. Em resposta a essa escalada, a CIA recebeu autorização para implementar operações secretas no país sul-americano.

Consequências da rejeição da resolução

A decisão do Senado reflete não apenas a divisão política nos EUA, mas também as complexas dinâmicas de poder entre os dois países. Com a rejeição do plano, a administração Trump mantém liberdade de ação militar na região, aumentando as tensões já existentes. Os militares dos EUA têm realizado ataques contra embarcações supostamente ligadas ao narcotráfico, intensificando a preocupação internacional sobre a situação na Venezuela.

O papel do Congresso

A tentativa dos senadores democratas de impor limites ao poder executivo é um ponto crucial no debate sobre a condução da política externa dos EUA. A rejeição da resolução pode ter implicações significativas para futuras ações militares e para a percepção global da política americana na América Latina. A situação continua a evoluir, com a necessidade de monitoramento constante das ações da administração Trump.

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