Entenda o que está em jogo na conferência em Belém
A COP30, que começa em 10 de outubro em Belém, traz à tona a discussão sobre justiça climática, abordando quem deve arcar com os custos da crise climática.
A partir do dia 10 de outubro, Belém será palco da COP30, onde a justiça climática será um dos principais temas discutidos. A questão central é: quem deve arcar com os custos da crise climática?
Impacto desigual das mudanças climáticas
Os impactos das mudanças climáticas não afetam todos os países de forma igual. Nações em desenvolvimento, como o Brasil, são mais vulneráveis a fenômenos extremos, como secas e enchentes, apesar de terem contribuído menos para as emissões de gases de efeito estufa. Por outro lado, países desenvolvidos, que historicamente foram os maiores emissores desde a Revolução Industrial, agora possuem recursos financeiros e tecnológicos para se adaptar.
Pressão por um novo acordo financeiro
De acordo com Pedro Côrtes, professor da USP e analista da CNN Brasil, a pressão por um novo acordo financeiro é uma das mais significativas desta COP. A conferência deverá focar na definição de regras para um novo fundo que substitua a meta anterior de US$ 100 bilhões anuais prometida pelos países ricos. Côrtes afirma que “a conta não fecha, e os países em desenvolvimento sabem disso”.
Necessidade de consenso sobre financiamento
O desafio será encontrar um consenso sobre financiamento climático, transferência de tecnologia e compensações. A COP30 se apresenta como uma oportunidade crucial para que as nações em desenvolvimento busquem garantir os recursos necessários para enfrentar os desafios impostos pelas mudanças climáticas. A pressão por um financiamento mais justo e eficiente aumentou, refletindo a urgência da situação climática global.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
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