Descobertas de cientistas sobre a composição e comportamento do cometa interstelar
O cometa 3I/ATLAS surpreendeu cientistas com variações de cor e aceleração incomuns após sua aproximação ao Sol.
No dia 8 de outubro de 2023, o cometa 3I/ATLAS, o terceiro objeto interestelar identificado a cruzar o sistema solar, surpreendeu a comunidade científica global ao apresentar uma série de fenômenos incomuns após sua maior aproximação ao Sol.
Mudanças de cor e aceleração incomum
O cometa, que segue uma trajetória hiperbólica, não está preso à gravidade solar e deve continuar seu caminho de volta ao espaço interestelar. Desde sua descoberta em julho, 3I/ATLAS revelou variações de cor significativas, começando com um tom avermelhado e mudando para verdes e azuis à medida que se aproximava do Sol. Esses fenômenos estão diretamente ligados à composição química do cometa e à liberação de gases em resposta à intensa radiação solar.
Composição e comportamento
Os dados obtidos de sondas solares indicam que a luminosidade do cometa aumentou cerca de cinco vezes entre setembro e outubro. Embora esperasse que a luminosidade diminuísse rapidamente após o periélio, observações mostraram flutuações que sugerem um comportamento ativo e complexo de sublimação no núcleo do cometa. A aceleração do 3I/ATLAS, que se afastou da trajetória prevista, é atribuída à liberação rápida de gases, funcionando como um tipo de propulsão.
Observações em andamento
O cometa 3I/ATLAS está atualmente em rota de saída do sistema solar, mas continua a ser monitorado intensivamente. Observatórios ao redor do mundo, incluindo o telescópio James Webb, estão coletando dados cruciais para entender melhor a diversidade de corpos celestes e a formação de sistemas estelares além do nosso. Além disso, o cometa deve passar perto da Terra em dezembro, sendo visível apenas por telescópios no hemisfério norte.
Conclusão
As informações coletadas sobre o cometa são essenciais para desvendar os mistérios da formação de estrelas e planetas. O 3I/ATLAS é uma oportunidade rara para os cientistas explorarem a composição e o comportamento de um objeto interestelar, contribuindo para o entendimento da evolução de corpos celestes ao longo de bilhões de anos.
Fonte: www.mixvale.com.br
Fonte: Europäische Weltraumorganisation (ESA) NYT