Funcionário afirma que demissões foram motivadas por tentativas de sindicalização

Funcionário da Rockstar Games denuncia campanha anti-union após demissões em massa.

Um funcionário da Rockstar Games, revelou preocupações sobre uma suposta campanha anti-union da empresa após a demissão de 34 colegas, incluindo 31 no Reino Unido e 3 no Canadá. Segundo o funcionário, as demissões foram apresentadas como resultado de “mau comportamento” em relação a postagens no Discord, mas sem provas concretas fornecidas. A situação gerou um intenso debate sobre os direitos dos trabalhadores e a resposta da empresa.

Contexto e alegações

O funcionário, que se apresentou de forma anônima por medo de represálias, afirmou que as demissões ocorreram após reuniões com a equipe de Recursos Humanos, onde os empregados foram informados sobre suas demissões sem a possibilidade de representação sindical. De acordo com a legislação britânica, os trabalhadores têm direito a representação durante ações disciplinares, e a falta desse direito é considerada ilegal. Os ex-funcionários tentavam formar um sindicato por meio do Independent Workers’ Union of Great Britain (IWGB), o que pode ter influenciado as demissões.

Implicações legais

Se as alegações forem comprovadas, a Rockstar Games poderá enfrentar um processo judicial significativo. A legislação do Reino Unido protege os trabalhadores de demissões injustas relacionadas à sindicalização. Contudo, a empresa possui recursos financeiros consideráveis que poderiam dificultar a luta legal dos ex-funcionários. O cenário é complicado, especialmente com grandes empresas, como a Microsoft, que estão promovendo a sindicalização.

Perspectivas futuras

Com o lançamento de Grand Theft Auto VI previsto para 19 de novembro de 2026, a empresa está sob intenso escrutínio. A situação atual levanta questões sobre a ética e a cultura corporativa da Rockstar Games, que, ironicamente, parece estar vivendo as mesmas situações que retratou em seus jogos. Os desenvolvimentos futuros serão observados de perto, tanto pela indústria de jogos quanto pelos defensores dos direitos dos trabalhadores.