Asteroide Bennu pode atingir Terra com força de 22 bombas atômicas

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Alerta da NASA sobre impacto previsto para 2182

A NASA alertou sobre a possibilidade de colisão do asteroide Bennu com a Terra em 2182, liberando energia equivalente a 22 bombas atômicas.

Em 7 de novembro de 2025, a NASA alertou que o asteroide Bennu, com cerca de 490 metros de diâmetro, pode colidir com a Terra em 24 de setembro de 2182, liberando energia equivalente a 22 bombas atômicas. Embora a probabilidade de impacto seja baixa, estimada em 0,07%, a comunidade científica permanece em alerta. A missão OSIRIS-REx, iniciada em 2016, coletou amostras do asteroide em 2020 e retornou à Terra em 2023, visando estudar sua composição e trajetória para desenvolver estratégias de defesa planetária.

Descobertas sobre o asteroide

As amostras coletadas revelaram compostos orgânicos e minerais que sugerem um passado aquoso em Bennu, reforçando teorias sobre a origem da vida na Terra. A NASA já testa tecnologias, como a missão DART, que em 2022 desviou com sucesso a órbita de um asteroide. Essas iniciativas são essenciais mesmo com o evento a mais de 150 anos de distância. Dados do asteroide incluem diâmetro de 490 metros, órbita cruzando a Terra a cada 1,195 anos e uma janela de risco entre 2169 e 2199, com maior probabilidade em 2182.

Impactos potenciais e planejamento

A análise das amostras de Bennu, datadas de 4,5 bilhões de anos, mostra a presença de carbono, nitrogênio e fosfatos, elementos essenciais para a vida. Minerais como serpentina indicam que o asteroide pode ter tido contato com água no passado. Essa descoberta sugere que corpos celestes como Bennu contribuíram para a formação de condições habitáveis na Terra primitiva. O planejamento a longo prazo é crucial, já que ajustes na trajetória exigem décadas de antecedência. A NASA monitora a órbita de Bennu, que é influenciada pelo efeito Yarkovsky, alterando sua rota devido à radiação solar.

Tecnologias e esforços de defesa

A agência espacial utiliza telescópios e modelos computacionais para prever a trajetória do asteroide, com dados da missão OSIRIS-REx refinando essas projeções e reduzindo incertezas. Apesar do risco maior em 2182, a janela de preocupação se estende até 2199. A NASA já planeja missões futuras para aprimorar a defesa planetária, considerando a colaboração internacional para enfrentar o desafio. A Cratera Barringer, no Arizona, formada há 50 mil anos, serve como um lembrete do potencial destrutivo de impactos, enfatizando a importância da prevenção para evitar cenários de alto risco.

Fonte: www.mixvale.com.br

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