Encontro entre Orban e Trump pode influenciar sanções contra Rússia

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Primeiro-ministro húngaro busca isenção de sanções dos EUA

O primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, se reunirá com o presidente dos EUA, Donald Trump, em busca de isenção de sanções sobre petróleo russo.

Em 7 de novembro de 2025, o primeiro-ministro da Hungria, Viktor Orban, se reunirá com o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, na Casa Branca. O principal objetivo da reunião é buscar uma isenção das sanções dos EUA que afetam a compra de petróleo russo, crucial para a economia húngara. Orban, um aliado de longa data de Trump, expressou a necessidade de “alcançar resultados” devido ao papel central da Rússia no fornecimento de petróleo e gás para a Hungria.

Dependência energética da Hungria

Durante uma entrevista, Orban afirmou que “a Hungria depende muito do petróleo e gás russos”. Ele alertou que a falta desses recursos causaria um aumento significativo nos preços de energia, gerando escassez nas reservas do país. O encontro representa um teste para a relação próxima entre Orban e Trump, que pode ser determinante na concessão de isenções às sanções que visam pressionar a Rússia em relação à guerra na Ucrânia.

Relações húngaro-americanas em pauta

James Bachik, analista do Atlantic Council, destacou que a longa amizade entre Orban e Trump pode favorecer o primeiro-ministro húngaro na busca por isenções. A interação entre os dois líderes se dá em um contexto onde outros países, incluindo aliados dos EUA, também buscam adaptar suas políticas em resposta às sanções. A afinidade ideológica entre Trump e Orban, ambos líderes de direita, pode facilitar a obtenção de alívio nas sanções.

Impacto econômico das sanções

Embora a aproximação entre os dois líderes possa resultar em ganhos para Orban, as tarifas dos EUA sobre a União Europeia têm impactado negativamente a economia húngara. A conquista de concessões sobre o petróleo russo poderia representar uma vitória política significativa para Orban, fortalecendo sua posição interna em um momento de desafios econômicos.

Fonte: www.aljazeera.com

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