A verdade por trás da fake news que repercutiu nacionalmente
A confusão em torno da Japinha do CV gerou polêmica nas redes sociais e levantou questões sobre a identidade da suposta criminosa.
Nas últimas semanas, o nome “Japinha do CV” se tornou um dos assuntos mais comentados nas redes sociais, especialmente após uma série de fotos e vídeos atribuídos a uma suposta integrante do Comando Vermelho durante a operação “Contenção” no Rio de Janeiro. A jovem chegou a ser anunciada como morta em confrontos com a polícia, mas novas informações surgiram, revelando que a mulher famosa como “musa do crime” pode não ser quem todos pensavam.
A confusão de identidades
Em 5 de novembro de 2025, o portal BNews publicou uma reportagem assinada por Tiago Di Araújo, revelando que a advogada Lais Albuquerque trouxe à tona uma nova versão do caso. De acordo com ela, a mulher conhecida como “Japinha do CV” e “Penélope” seriam, na verdade, duas pessoas diferentes. As imagens que circularam nas redes sociais e foram associadas à faccionada eram, segundo a advogada, de Maria Eduarda, que não tem envolvimento com o tráfico, apenas posou com armas de amigos do crime.
A repercussão da fake news
A confusão se intensificou após a divulgação de imagens de um corpo desfigurado, supostamente da “Japinha do CV”, que circulou como evidência de sua morte. No entanto, a lista oficial dos 115 mortos identificados não continha nomes femininos. A colunista Mirelle Pinheiro, do portal Metrópoles, apurou que o corpo era, na verdade, de um traficante baiano chamado Ricardo Aquino dos Santos.
O paradeiro da verdadeira Japinha
Na mesma publicação, Lais Albuquerque compartilhou uma imagem de outra mulher que seria a verdadeira Japinha do CV, mas sem informações confirmadas sobre seu paradeiro. Há rumores não verificados de que ela teria deixado a vida do crime e constituído família. O BNews ainda destacou que, em um vídeo gravado na Serra da Misericórdia, uma mulher armada aparece fugindo com homens, reforçando rumores de que ela está viva.
A checagem de informações
O site Aos Fatos, especializado em checagem de informações, confirmou que a mulher que viralizou não é a verdadeira Japinha do CV, reforçando a ideia de que a narrativa de sua morte foi baseada em informações falsas. A desinformação amplificada nas redes sociais levantou questões sobre a identidade da jovem e o impacto das fake news na sociedade.
Fonte: www.purepeople.com.br