Equipes precisam estar atentas a armadilhas aerodinâmicas
Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes, não espera problemas de porpoising nos carros de 2026, mas alerta para armadilhas aerodinâmicas.
Em 7 de outubro de 2023, Andrew Shovlin, diretor de engenharia da Mercedes, afirmou que os carros de Fórmula 1 de 2026 não devem sofrer com problemas de porpoising, ao contrário da geração atual. Ele destacou que o novo design do piso dos veículos, mais semelhante aos modelos anteriores a 2022, deve minimizar essas questões. Entretanto, Shovlin alertou que as equipes devem estar atentas a possíveis armadilhas aerodinâmicas enquanto exploram os limites das novas regras.
A nova geometria do piso
A geometria do piso para 2026 será mais próxima da utilizada antes de 2022, apresentando um piso basicamente plano entre a frente e o difusor. Essa mudança deve resultar em um fluxo de ar mais estável sob o carro, reduzindo a probabilidade de ocorrência de porpoising. Embora as equipes tenham aprendido com as dificuldades anteriores, Shovlin acredita que ainda haverá desafios à medida que os engenheiros buscam tirar o máximo proveito das novas regras aerodinâmicas.
Desafios e oportunidades
“Sempre haverá armadilhas e equipes que ficarão desapontadas com o trabalho realizado. Você nunca entraria em um novo conjunto de regulamentos pensando que será simples”, explicou Shovlin. Ele também comentou sobre a possibilidade de que, mesmo que problemas semelhantes surjam, as equipes agora têm mais conhecimento e ferramentas para lidar com essas questões, o que deve colocá-las em uma posição melhor para enfrentá-las.
Estratégia de corrida em 2026
Além disso, Shovlin se referiu à afirmação de George Russell sobre a possibilidade de ultrapassagens em áreas menos convencionais no próximo ano, devido à variação nos estados de carga das baterias e nos mapas de unidades de potência. Ele ressaltou que a distribuição de energia nas novas regras proporcionará mais oportunidades estratégicas, embora os pilotos precisem ser cautelosos para não consumir energia excessivamente e serem superados mais tarde na volta.