Explorando mitos e realidades da faixa de areia mais longa do Brasil
A Praia do Cassino, em Rio Grande (RS), é a mais longa do Brasil e abriga histórias de naufrágios e até a visita da Nasa.
A Praia do Cassino, localizada em Rio Grande (RS), é uma das mais extensas do Brasil, com mais de 200 km de faixa de areia, e atrai anualmente cerca de 150 mil turistas no verão. Embora não seja a mais bela do litoral brasileiro, suas histórias intrigantes, algumas mais verdadeiras do que outras, a tornaram um lugar de destaque.
A disputa pelo título
O que coloca a Praia do Cassino em evidência é sua autoproclamação como a “praia mais longa do mundo”. Apesar de sua inclusão no Guinness Book não ser confirmada, o Word Atlas e instituições como o ICMBio e a Universidade Federal do Rio Grande (FURG) reconhecem sua extensão contínua como a maior do Brasil. A competição pelo título ocorre com a Praia do Hermenegildo, que, junto com a Praia do Cassino, forma uma imensa faixa de areia que atravessa três municípios e muda de nome ao longo do caminho.
Naufrágios e histórias de marinheiros
O Farol Sarita, que marca a transição entre as duas praias, tem uma história interessante: no século 19, o marinheiro Cosmo Marasciulo encalhou propositalmente seu navio, o Sarita, para obter o prêmio do seguro e salvar a companhia em dificuldades. Além desse episódio, pelo menos 53 embarcações naufragaram na região entre 1776 e 2004, o que evidencia a dificuldade de navegação local.
A conexão com a Nasa
Em 1966, a Praia do Cassino foi escolhida pela Nasa como base para o lançamento de 14 foguetes, atraindo cerca de 300 cientistas para um estudo sobre um eclipse solar. Essa conexão com a ciência é um aspecto pouco conhecido da história da praia, que continua a ser um local de eventos esportivos, como a Cassino Ultra Race 230k, que desafia atletas com distâncias de até 460 km.
Entre mitos, naufrágios e eventos científicos, a Praia do Cassino se revela não apenas longa, mas rica em narrativas que cativam e intrigam seus visitantes.
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Tibiriçá Freitas, Reprodução
