O que falta para transformar compromissos em ações efetivas
A COP30, em Belém, enfrenta obstáculos significativos para a implementação de acordos climáticos. Financiamento e interesses divergentes são os principais desafios.
Em 09 de novembro de 2025, a Conferência do Clima da ONU (COP30) em Belém, no Pará, se torna um espaço crucial para discutir as ações necessárias frente às mudanças climáticas. Apesar de acordos firmados em eventos anteriores, muitos ainda permanecem inativos, principalmente devido à falta de financiamento e à divergência de interesses entre países desenvolvidos e em desenvolvimento.
Financiamento e interesses divergentes
Um dos principais obstáculos para a implementação das pautas climáticas é o financiamento. Sem recursos adequados, muitos países não conseguem realizar as ações prometidas. Especialistas apontam que setores como a indústria precisam ser ativos nesta transição, mas a questão de quem arca com os custos é um ponto crítico.
Justiça climática e participação efetiva
A justiça climática deve ser um tema central durante a COP30, com uma forte inserção dos povos originários nas discussões. A expectativa é que isso influencie diretamente as propostas climáticas em pauta. A antecipação dos compromissos climáticos é vista como essencial por especialistas, principalmente para evitar um aumento de 1,5ºC na temperatura global.
Resultados positivos e metas futuras
O Brasil tem se empenhado em reduzir o desmatamento, com dados do Prodes mostrando uma queda de 31% na Amazônia Legal e 45% no Cerrado em relação ao ano anterior. Além disso, o país liderará a implementação do Fundo Tropical das Florestas para Sempre (TFFF), que buscará captar recursos para recompensar a preservação florestal. Com essas ações, o Brasil almeja zerar o desmatamento até 2030.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Crispin la valiente/Getty Images