Novas ideias do governador do Fed geram debate entre economistas
Stephen Miran, novo governador do Fed, traz uma perspectiva influenciada por Trump, mas enfrenta resistência entre economistas.
Em setembro de 2025, o presidente Donald Trump nomeou Stephen Miran para o conselho do Federal Reserve, trazendo uma abordagem não convencional à política econômica dos EUA. Desde sua nomeação, Miran tem se mostrado em desacordo com a maioria dos membros do Fed, defendendo cortes de juros mais agressivos.
Ideias controversas sobre juros e inflação
Miran, que participou de duas reuniões do Fed desde sua nomeação, opôs-se à decisão de reduzir a taxa de juros em um quarto de ponto, propondo um corte de meio ponto. Em diversas aparições públicas, ele argumentou que os custos de empréstimos estão pressionando mais a economia do que se imagina e que uma “substantiva desinflação” está a caminho. Suas visões são frequentemente descritas como “fora do consenso”.
Críticas de economistas renomados
Economistas como Larry Summers e Michael Feroli expressaram ceticismo em relação às ideias de Miran. Summers classificou o discurso de estreia de Miran como “analiticamente fraco”, e Feroli considerou suas argumentações questionáveis e incompletas. Apesar do apoio de Trump, suas visões não têm ressonado com outros membros do Fed, que se mostram cautelosos em relação à sua abordagem.
A relação entre imigração e mercado imobiliário
Miran também discute como a política de imigração do governo pode influenciar o mercado imobiliário, argumentando que as deportações em massa devem aliviar a pressão sobre os preços das casas. Em resposta a essas ideias, a governadora do Fed, Lisa Cook, ressaltou a importância da imigração no mercado de trabalho, rejeitando a premissa de que a redução da imigração seria benéfica para a inflação no setor habitacional.
Fonte: www.cnn.com
Fonte: CNN
