Cometa C/2025 A6 Lemmon chega ao ponto mais próximo do sol

Reprodução / Chuck's Astrophotography

Aproximação ocorre neste sábado, 8 de novembro de 2025, após atingir seu pico de brilho

O cometa C/2025 A6 Lemmon atinge seu ponto mais próximo do sol neste sábado, 8 de novembro de 2025, após um impressionante pico de brilho.

O cometa C/2025 A6 (Lemmon) atinge o periélio neste sábado, 8 de novembro de 2025, a cerca de 79 milhões de quilômetros do sol. Descoberto em 3 de janeiro, o corpo celeste aumentou seu brilho após passar atrás de uma estrela em agosto, tornando-se visível a olho nu em várias regiões. O cometa superou seu ponto de periélio em 21 de outubro e agora se afasta do sistema solar interior, levando aproximadamente 1.396 anos para retornar.

Números e indicadores do caso

O brilho do cometa variou entre 4 e 2.5 nas últimas semanas, com imagens capturadas em países como Suécia, Colômbia e Brasil, onde foi visto ao lado das luzes do norte. A intensidade de seu brilho alcançou o pico em outubro, após uma fase inicial onde era necessário o uso de telescópios para observá-lo. A Royal Astronomical Society o classificou como um dos cometas mais acessíveis em 2025.

Impactos e observações

Os astrônomos têm monitorado o cometa C/2025 A6 desde o início do ano. Com o periélio, o cometa se encontra a uma distância média de 0.53 unidades astronômicas do sol, sinalizando sua aproximação. O fenômeno foi intensamente registrado em várias localidades, com imagens capturadas em 7 de novembro, mostrando o cometa em diferentes exposições. Além disso, a passagem próxima ao sol causou uma interação com o vento solar, que afetou o seu rabo, provocando um desprendimento parcial de material, uma situação semelhante ao que ocorreu com o cometa Nishimura em 2023.

O futuro do cometa

O cometa possui uma órbita elíptica que o levará temporariamente ao espaço interestelar, exigindo milhares de anos para retornar ao nosso sistema solar devido à gravidade solar. A aproximação ao sol causa uma liberação de gases que formam uma coma e um rabo visível. As observações continuam sendo realizadas, permitindo que mais pessoas vejam esse fenômeno astronômico sem a necessidade de equipamentos sofisticados.

Fonte: www.mixvale.com.br

Fonte: Reprodução / Chuck's Astrophotography

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