Rêmoras e baleias jubarte: uma relação simbiótica

Pesquisadores australianos revelam imagens inéditas

Pesquisadores australianos capturam imagens raras de rêmoras agarradas a baleias jubarte, revelando uma relação simbiótica entre as espécies.

Pesquisadores australianos capturaram imagens raras de rêmoras, também conhecidas como “peixe-sugador”, agarradas a baleias jubarte ao longo da costa da Austrália. Utilizando câmeras acopladas aos mamíferos marinhos, o estudo liderado pelo professor Olaf Meynecke, da Universidade Griffith, revelou como esses peixes se beneficiam do transporte gratuito e de uma fonte constante de alimento: a pele morta das baleias.

A adaptação das rêmoras

As rêmoras possuem um disco de sucção modificado no lugar da nadadeira dorsal, que lhes permite fixar-se firmemente em grandes animais marinhos, como tubarões, tartarugas e baleias. Essa adaptação funciona como um sistema de ancoragem, aumentando a sucção quando o peixe se move para trás, garantindo que não sejam facilmente desalojadas durante as movimentações rápidas dos hospedeiros.

Benefícios mútuos

Além de economizar energia ao evitar nadar contra as correntes, as rêmoras aproveitam para se alimentar dos parasitas e da pele morta que as baleias eliminam constantemente. Essa relação simbiótica beneficia ambos: os peixes obtêm alimento e transporte, enquanto as baleias ganham uma “limpeza” que reduz o atrito e possíveis infecções na pele.

Conclusão

Especialistas destacam que as baleias funcionam como um “Uber gratuito” no oceano, transportando não só rêmoras, mas também outros organismos, como cracas, que aproveitam a jornada para se deslocar grandes distâncias.

Fonte: www.infomoney.com.br

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