Fenômeno intrigante fascina astrônomos e entusiastas
Cometa C/2025 T1 ATLAS registra aumento súbito de brilho e intriga astrônomos.
O cometa C/2025 T1 ATLAS despertou a atenção da comunidade astronômica ao registrar um aumento súbito de brilho, formando uma nuvem luminosa que se estende por mais de 400 mil quilômetros de diâmetro. O fenômeno foi observado nas últimas horas por um telescópio remoto localizado no deserto de Utah, nos Estados Unidos. Astrônomos detectaram uma expansão do núcleo, que libera poeira e gás em todas as direções, com a magnitude do cometa aumentando de 16 para aproximadamente 10 em apenas algumas semanas.
As observações recentes indicam que o objeto desenvolveu uma cauda longa e tênue, visível nas imagens mais recentes. Especialistas estão investigando se uma fratura interna ou uma erupção pode ter causado essa intensa atividade. O cometa pertence ao Sistema Solar, distinguindo-se do objeto interestelar 3I/ATLAS, embora ambos tenham sido identificados pelo mesmo programa de monitoramento.
Detalhes sobre a trajetória e comportamento do cometa
Cometa C/2025 T1 ATLAS segue uma órbita que o leva cada vez mais próximo do Sol, com o periélio previsto para os próximos meses. Sua coma se expandiu rapidamente, formando uma esfera luminosa que surpreendeu pela velocidade com que se intensificou. As imagens obtidas em 9 de novembro revelam uma estrutura difusa com uma cauda que se afasta do Sol, resultado da pressão da radiação solar sobre as partículas liberadas. Observadores amadores no Japão e em outras localidades registraram magnitudes variando de 8.4 a 10.9, confirmando o surto de atividade.
O núcleo, anteriormente compacto, agora dispersa material em uma nuvem que equivale a três vezes o diâmetro da distância entre a Terra e Júpiter. Esse comportamento é reminiscentes de outros cometas dinâmicos, mas a velocidade do processo ainda carece de explicação completa. Telescópios, como o iTelescope, capturaram exposições de 15 segundos, revelando detalhes fantasmagóricos. O sistema ATLAS continua a monitorar o cometa para prever futuros desenvolvimentos.
Observações e registros do cometa
O sistema ATLAS identificou o cometa C/2025 T1 em outubro de 2025. Inicialmente, o objeto tinha uma magnitude de 16, o que o tornava fraco para observação. O programa de busca, financiado pela NASA, tem como objetivo detectar potenciais ameaças à Terra. As imagens de 9 de novembro mostram uma expansão da coma que alcançou 400 mil km. O núcleo do cometa liberou poeira e gás, formando uma cauda visível. Astrônomos relatam um aumento de brilho da magnitude 16 para 10 em semanas, com magnitudes atuais variando entre 8.4 e 10.9 em observações globais. A cauda tênue se estende pelo espaço profundo e uma estrutura esférica luminosa domina o campo visual.
Telescópios no deserto de Utah capturaram 30 exposições de 15 segundos, revelando uma esfera fantasmagórica com uma cauda longa. Observadores em Jonly utilizaram refratores de 7 cm para registrar detalhes da atividade do cometa, que acelera em direção ao Sol. O periélio ocorrerá nos próximos meses, aumentando a atividade do cometa.
Implicações e estudos futuros
A órbita do C/2025 T1 ATLAS confirma sua origem no Sistema Solar, e especialistas monitoram possíveis fragmentações. Coma atingiu um diâmetro superior a 400 mil km, enquanto a liberação omnidirecional de material forma uma nuvem difusa. A pressão solar empurra as partículas, criando a cauda. Esse surto fornece dados sobre a composição interna dos cometas, com a possibilidade de que fraturas de gelo ou sublimação expliquem o evento.
O ATLAS se diferencia de objetos interestelares como o 3I, e fotos do Utah mostram a cauda apontando para a escuridão. Observações feitas por astrônomos japoneses confirmam uma coma de 2.7 minutos de arco. Equipamentos como CMOS e refratores estão capturando a evolução do cometa, que mantém alta atividade. Os observadores relatam um brilho estável em magnitude 10.
C/2025 T1 ATLAS destaca-se por seu surto rápido, diferente de cometas previsíveis. Sua coma expandida oferece a oportunidade de estudar processos de sublimação em tempo real, e imagens recentes mostram um núcleo central com um halo luminoso, indicando a contínua liberação de voláteis. Astrônomos utilizam telescópios remotos para acompanhar as mudanças diárias.
Fonte: www.mixvale.com.br
Fonte: Sergey Kuznetsov/istock