Após um mês de acordo, a violência persiste na Faixa de Gaza com novos ataques israelenses.
Cessar-fogo em Gaza completa um mês, mas a violência continua com 271 palestinos mortos.
Cessar-fogo em Gaza: um mês de acordo e 271 palestinos mortos
O cessar-fogo em Gaza, que entrou em vigor em 10 de outubro, completou um mês nessa segunda-feira (10/11). No entanto, o acordo entre Israel e Hamas não impediu a violência, resultando em ao menos 271 palestinos assassinados, conforme informações do Hamas. A situação no território continua tensa, com relatos de ataques israelenses mesmo após o acordo.
Acordo mediado por potências internacionais
O cessar-fogo foi mediado por Estados Unidos, Egito, Catar e Turquia, após dois anos de intensos conflitos. O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, anunciou a primeira fase do acordo, que inclui um cessar-fogo imediato e a libertação de cerca de 2 mil prisioneiros palestinos. Apesar das promessas, a implementação do acordo tem enfrentado desafios significativos.
Violência persiste em meio ao acordo
Mesmo com o cessar-fogo, Israel realizou ataques na Faixa de Gaza, alegando que o Hamas não cumpriu cláusulas do acordo. O primeiro-ministro israelense, Benjamin Netanyahu, afirmou que as ações foram uma resposta a ataques de terroristas. O Hamas, por sua vez, nega qualquer violação e critica a continuidade dos ataques israelenses, que, segundo eles, comprometem a ajuda humanitária.
Crise humanitária em Gaza
A situação humanitária na Faixa de Gaza permanece alarmante. Organizações de caridade relatam dificuldades na distribuição de alimentos, com menos de 40% das entregas de ajuda sendo realizadas conforme o acordado. O Hamas informou que menos de 200 caminhões de ajuda chegaram diariamente, enquanto o comércio tem prevalecido com 60% das remessas. Isso levanta preocupações sobre a capacidade de atender às necessidades básicas da população palestina.
Conclusão
O cessar-fogo em Gaza, que deveria trazer alívio, se mostrou vulnerável a novas violências e tensões. A continuidade dos ataques israelenses e a resposta do Hamas indicam que a paz ainda está distante. A comunidade internacional observa atentamente a situação, enquanto as necessidades humanitárias da população palestina se agravam com o passar dos dias.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: Hassan Jedi/Anadolu via Getty Images
