Zarattini critica projeto de lei antifacção e prevê não votação

Deputado expressa preocupações sobre limitações à Polícia Federal e categorizações inadequadas

Deputado critica o Projeto de Lei Antifacção, destacando falhas e a necessidade de ação da Polícia Federal.

Zarattini critica o Projeto de Lei Antifacção

O deputado Carlos Zarattini (PT-SP) manifestou forte oposição ao Projeto de Lei Antifacção, que tramita na Câmara dos Deputados. Durante entrevista ao programa CNN Novo Dia, ele destacou pontos críticos da proposta e expressou sua crença de que o texto não será votado. Segundo Zarattini, o projeto apresenta sérias deficiências em sua concepção e execução.

Críticas à classificação de facções como organizações terroristas

Uma das principais críticas apontadas por Zarattini refere-se à tentativa inicial da oposição de classificar as facções criminosas como organizações terroristas. Ele considera essa categorização inadequada e distante da realidade do crime organizado no Brasil. “Essa categorização não corresponde à realidade do crime organizado no Brasil”, afirmou o deputado, ressaltando a complexidade do fenômeno criminológico.

Preocupações sobre limitações à Polícia Federal

Outro ponto de preocupação para Zarattini são as limitações que o projeto impõe à atuação da Polícia Federal. Segundo o texto, a participação da PF em investigações ficaria condicionada à autorização dos governadores estaduais. O deputado argumenta que essa restrição prejudicaria o combate ao crime organizado. Ele enfatizou que as organizações criminosas frequentemente operam em uma escala tanto nacional quanto internacional, tornando essencial a atuação da Polícia Federal sem restrições.

Expectativas sobre o futuro da proposta

“É um projeto muito ruim que eu acredito que não vai ser votado”, concluiu Zarattini, ao manifestar suas expectativas quanto ao futuro da proposta. Ele reiterou a importância de um debate mais amplo sobre as questões que envolvem a segurança pública e a atuação das forças de segurança no Brasil, destacando a necessidade de soluções que realmente atendam à complexidade do problema do crime organizado.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

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