O ator compartilha experiências pessoais e a importância de manter suas raízes na produção
Martin Sheen fala sobre arrependimentos e identidade em seu novo podcast, refletindo sobre sua carreira e raízes.
Martin Sheen e sua nova fase como podcaster
Martin Sheen, renomado ator e pai do também artista Charlie Sheen, inicia uma nova empreitada com “The Martin Sheen Podcast”, disponível no YouTube e em plataformas de áudio. Combinando poesia e relatos de sua vida, o artista busca trazer um espaço de reflexão e conexão com o público.
Reflexões sobre carreira e fé
Em uma recente entrevista ao podcast “Happy Sad Confused”, apresentado por Josh Horowitz, Sheen revisitou seus papéis mais marcantes e as motivações por trás desse novo projeto. “A maioria do programa é roteirizada, mas todos os textos são meus. São histórias pessoais, biográficas – algumas nunca contei antes”, explica o ator.
Inspirado por ícones do rádio, Sheen deseja resgatar a intimidade e o encanto de ouvir histórias, semelhante ao que vivenciou na infância. “Quando decidi fazer o podcast, quis que fosse algo íntimo, como ouvir rádio quando eu era criança”, reflete.
A importância de contar histórias
O podcast inclui uma seção chamada “The Open Mic”, onde momentos espontâneos são bem-vindos, mas a maior parte do conteúdo é planejada com cuidado. Sheen acredita que a arte deve ser pessoal: “Se a arte não é pessoal, é impessoal – e então, quem se importa?”. Seu objetivo é oferecer consolo em tempos difíceis, reconhecendo que muitos estão enfrentando desafios em suas vidas.
Memórias do passado
Sheen recorda com carinho seus primeiros passos na carreira, nos anos 1960, trabalhando ao lado de Al Pacino no teatro nova-iorquino. “Éramos jovens artistas famintos, com o mesmo sonho. Entregávamos móveis, distribuíamos jornais, e nos apoiávamos como uma família”, ele compartilha.
Entre seus papéis mais memoráveis, destaca o filme “Badlands”, ressaltando o papel crucial de Terrence Malick em sua vida. Ele também menciona o icônico “Apocalypse Now”, onde enfrentou problemas pessoais que o marcaram.
O impacto do nome e da identidade
Um dos momentos mais tocantes da conversa foi quando Sheen falou sobre suas origens. Nascido Ramón Gerard Antonio Estévez, ele expressou seu arrependimento por ter mudado o nome na juventude, temendo discriminação. “Meu maior arrependimento é não ter mantido meu nome original. Por isso, incentivei meus filhos a conservá-lo”, disse o ator.
Ele revelou que persuadiu Emilio Estévez a não adotar um nome artístico, acreditando na liberdade que as novas gerações de artistas hispânicos têm para expressar suas raízes.
A essência de um contador de histórias
Com mais de 250 papéis no currículo, Martin Sheen se reinventa como podcaster, mas mantém sua essência: a de um contador de histórias conectado com causas sociais. “Não aceitamos o termo ‘inimigo’. O maior inimigo que tenho sou eu mesmo. Só posso influenciar a mim mesmo”, reflete, ressaltando a importância da empatia e do apoio mútuo entre as pessoas. Essa filosofia guia seu novo projeto, que busca ressoar com a audiência em um mundo repleto de desafios.
Fonte: www.purepeople.com.br