A Polícia Civil do Paraná flagra irregularidades em clínica estética no bairro CIC
A Polícia Civil do Paraná prendeu uma mulher por realizar procedimentos estéticos sem licença em Curitiba.
Mulher é presa por procedimentos estéticos ilegais em Curitiba
A Polícia Civil do Paraná (PCPR) prendeu em flagrante uma mulher de 44 anos nesta quinta-feira (13) por vários crimes relacionados a procedimentos estéticos ilegais em Curitiba. A operação foi realizada em uma clínica do bairro CIC, onde a suspeita se apresentava como esteticista, porém não possuía qualquer certificação profissional.
Durante a fiscalização, que contou com a colaboração do Conselho Regional de Medicina (CRM), do Conselho Regional de Biomedicina (CRBM) e da Vigilância Sanitária (VISA), foi constatado que o estabelecimento não possuía licença sanitária para funcionamento. A delegada Aline Manzato informou que foram apreendidos medicamentos injetáveis sem procedência, produtos sem rotulagem e medicamentos vencidos.
Irregularidades encontradas na clínica
Entre os itens apreendidos estavam ácido hialurônico sem registro na Anvisa, ampolas de botox de uma marca proibida pela agência, equipamentos de ozonioterapia e uma incubadora para plasma PRP sem registro. Também foram encontrados tubos de PRP com validade expirada. Na bolsa pessoal da suspeita, foram localizadas ampolas de cosméticos sem registro, frascos de medicamentos abertos e uma seringa com líquido não identificado.
O local ainda não tinha um sistema adequado de descarte de materiais perfurocortantes, armazenando seringas e agulhas em caixas de papel, o que expunha terceiros a risco. Essa situação alarmante levou a PCPR a reforçar a necessidade de verificar a habilitação e o registro profissional antes de realizar procedimentos estéticos.
Interferência familiar e novas prisões
Durante a ação, familiares da mulher presa tentaram interferir na ação policial, desobedecendo ordens e resultando na prisão de mais três pessoas pelos crimes de desobediência e resistência. A PCPR destacou que cursos livres não habilitam profissionais a realizar tais procedimentos estéticos, e que é fundamental que a população esteja atenta à regularidade sanitária dos estabelecimentos.
A delegada Aline Manzato reiterou a importância da fiscalização e do cumprimento das normas de saúde para garantir a segurança da população que busca procedimentos estéticos. A operação é um alerta para que os cidadãos se informem corretamente sobre as credenciais dos profissionais que cuidam da sua saúde e beleza.