Secretário de Estado afirma que ofensivas visam combater narcoterrorismo

Marco Rubio justifica ofensivas no Caribe e Pacífico como defesa dos EUA contra narcoterrorismo.

Ações militares no Caribe e Pacífico são justificadas por Rubio

O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio, afirmou que as ações militares norte-americanas no Caribe e no Oceano Pacífico são justificadas como uma medida de defesa nacional. Em entrevista concedida após a cúpula do G7 no Canadá, Rubio declarou que o hemisfério norte está sob ataque de narcoterroristas, ressaltando a necessidade de intervenções militares para garantir a segurança dos Estados Unidos.

Críticas internacionais às operações militares

A declaração de Rubio ocorre em meio a crescentes críticas de países da União Europeia e da Organização das Nações Unidas (ONU), que acusam os EUA de violarem o direito internacional com seus ataques marítimos. As nações criticam que a luta contra o narcotráfico deve ser tratada dentro dos limites rigorosos do uso da força letal, e não como uma justificativa para ações militares em larga escala.

Justificativa para a ofensiva

Rubio insistiu que as operações no Caribe e no Pacífico visam interromper uma suposta rota marítima de drogas. Ele afirmou que, caso o regime de Maduro cesse o envio de embarcações com drogas, as ofensivas também seriam encerradas. Segundo ele, a atual situação exige uma resposta forte para proteger os interesses dos EUA em um cenário de crescente violência associada ao narcotráfico.

Detalhes das operações navais

Desde agosto, os EUA têm realizado ofensivas navais na região, utilizando navios de guerra e aviões de combate F-35 para monitorar e bombardear embarcações suspeitas. As operações têm resultado na morte de mais de 70 pessoas, que, segundo os EUA, são identificadas como narcoterroristas. O argumento de que as ações são uma resposta ao tráfico internacional de drogas tem sido reiterado desde o início das ofensivas, quando Maduro foi rotulado como chefe do Cartel de Los Soles.

Aumento da presença militar americana

Recentemente, o maior porta-aviões do mundo, o USS Gerald R. Ford, chegou ao Comando Sul dos Estados Unidos, no Oceano Atlântico, em resposta ao aumento das tensões com a Venezuela. Durante a entrevista, Rubio reafirmou que as ações são uma questão de defesa do hemisfério, utilizando novamente o narcotráfico como justificativa.

Conclusão

As ações dos EUA no Caribe e no Pacífico levantam questões complexas sobre o direito internacional e a soberania dos países afetados por operações militares. A situação continua a evoluir à medida que os EUA buscam reforçar sua presença na região, enfrentando tanto a crítica internacional quanto a necessidade de justificar suas ações como defesa de seu território e cidadãos.

Fonte: www.metropoles.com

Fonte: m colorida, O Secretário de Estado dos EUA, Marco Rubio (M