Reconhecimento é parte da política de incentivo a práticas ESG nas operações portuárias
Portos do Paraná foram premiados com selo prata de sustentabilidade durante a COP30, em reconhecimento às boas práticas ambientais.
Portos do Paraná ganham selo prata de sustentabilidade na COP30
O Selo Prata de Sustentabilidade, concedido pelo Ministério de Portos e Aeroportos (MPor), foi entregue à Portos do Paraná durante a Conferência das Nações Unidas sobre Mudanças Climáticas (COP30), realizada no dia 12 de dezembro. Este reconhecimento destaca o compromisso da empresa com boas práticas ambientais, sociais e de governança (ESG).
A cerimônia de premiação também marcou o lançamento do livro “Nós e a natureza: somos um com o planeta”, escrito por Aline Campos e ilustrado por Luana Chinaglia. O evento simboliza a consolidação do Pacto pela Sustentabilidade, que foi instituído pela Portaria nº 58/2025, e visa incentivar as organizações do setor a adotar práticas sustentáveis em suas operações.
Iniciativas e resultados do Portos do Paraná
A Portos do Paraná apresentou um conjunto de planos de ação que foram avaliados pelo Ministério, baseando-se nos eixos de Meio Ambiente, Desenvolvimento Social e Governança. O desempenho das organizações foi classificado em quatro categorias: Bronze, Prata, Ouro e Diamante. Nesta primeira edição, 63 empresas participaram do programa, e 36 delas foram premiadas.
Além disso, o diretor de Meio Ambiente da Portos do Paraná, João Paulo Santana, participou do painel “Ação climática urbana e cidades sustentáveis” durante o evento. O projeto destacado foi o Inventário da Pegada de Carbono da Portos do Paraná, desenvolvido em parceria com a Fundación Valenciaport, da Espanha. Este estudo revelou que, em 2023, as atividades do complexo portuário emitiram cerca de 678 mil toneladas de CO₂.
Análise das emissões de gases de efeito estufa
As emissões foram distribuídas em três escopos de análise. O Escopo 1, que abrange as emissões diretas da Autoridade Portuária, representou apenas 2,7% do total. O Escopo 2, que envolve as emissões indiretas relacionadas ao consumo de energia elétrica, somou apenas 0,1%. Já o Escopo 3, que considera as emissões indiretas de outras atividades relacionadas às operações portuárias, como terminais e transportes, totalizou 97,1% das emissões.
Para avançar nas práticas sustentáveis, a próxima etapa será o desenvolvimento do Plano de Descarbonização da Comunidade Portuária. “Estamos somando esforços para reduzir as emissões de gases de efeito estufa e atingir as metas da Agenda 2030 e também de 2050 para descarbonização”, afirmou o diretor João Paulo Santana durante o evento.