Organização envia equipe para apoiar a investigação de casos suspeitos no país africano
A OMS está investigando casos suspeitos de febre hemorrágica viral na Etiópia, enviando apoio e recursos médicos ao local.
OMS investiga casos de febre hemorrágica viral na Etiópia
A Organização Mundial da Saúde (OMS) informou que, nesta quinta-feira (13), enviou uma equipe de profissionais de saúde para a Etiópia, a fim de investigar casos suspeitos de febre hemorrágica viral no sul do país. Ao todo, foram notificados oito casos suspeitos, e o Instituto de Saúde Pública da Etiópia está conduzindo testes para identificar a causa exata da doença.
A OMS destacou que profissionais de saúde etíopes já estão à frente da investigação, e a equipe enviada pela organização internacional irá apoiar essa iniciativa. Além de fornecer assistência técnica, a OMS enviará suprimentos médicos essenciais para auxiliar os esforços locais e prevenir a propagação da doença.
Recursos financeiros para apoio
A OMS anunciou a liberação de US$ 300 mil do Fundo de Contingência para Emergências, destinado a apoiar as autoridades de saúde nacionais na gestão da situação. Com esse recurso, espera-se facilitar a resposta à emergência e garantir que os sistemas de saúde locais possam lidar com a crescente preocupação gerada pelos casos suspeitos.
Entendendo as febres hemorrágicas virais
As febres hemorrágicas virais abrangem um grupo de doenças com potencial epidêmico, resultantes de diversos vírus. Entre as patologias mais conhecidas estão a febre hemorrágica da Crimeia-Congo, a febre de Lassa e as doenças causadas pelos vírus de Marburg e Ebola. Os sintomas geralmente se manifestam de forma aguda, começando com febre alta, fadiga intensa, tontura, dores musculares e uma sensação geral de fraqueza.
Em casos mais graves, os pacientes podem apresentar sangramentos nas vias aéreas e, tragicamente, a morte pode ocorrer entre 8 e 9 dias após o início dos sintomas, frequentemente precedida por uma significativa perda de sangue e choque.
Taxas de mortalidade e cuidados
As taxas de mortalidade de surtos anteriores variaram entre 24% e 88%, dependendo da cepa do vírus envolvido e da capacidade de gerenciamento dos casos pela equipe médica. Apesar da gravidade da doença, atualmente não existem vacinas ou tratamentos antivirais aprovados especificamente para a febre hemorrágica viral. No entanto, cuidados de suporte, como reidratação com fluidos orais ou intravenosos, bem como o tratamento dos sintomas específicos, podem reduzir significativamente os riscos de morte.
Conclusão
A situação na Etiópia requer atenção contínua, dada a gravidade das febres hemorrágicas virais. A OMS, ao enviar uma equipe de apoio e recursos financeiros, demonstra seu compromisso em auxiliar o país na gestão dessa emergência de saúde pública.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br
Fonte: OMS