Crítica à repressão imigratória e apoio à reforma significativa por parte da Conferência dos Bispos Católicos dos EUA
A Conferência dos Bispos Católicos dos EUA critica a repressão da imigração e pede reforma.
Bispos católicos condenam a política de imigração Trump
A Conferência dos Bispos Católicos dos EUA, em um comunicado sem precedentes, criticou a política de imigração da administração Trump. Os bispos expressaram preocupação sobre a repressão a imigrantes, destacando que a segurança de locais sagrados, como igrejas e escolas, está ameaçada. Este é o primeiro comunicado desse tipo em 12 anos, refletindo a seriedade da situação.
Os bispos afirmaram: “Estamos preocupados com as ameaças à santidade das casas de culto e à natureza especial dos hospitais e escolas.” O Departamento de Segurança Interna, responsável pela imigração, não respondeu imediatamente a pedidos de comentário. A mensagem ecoa críticas anteriores do Papa, que pediu uma “reflexão profunda” sobre o tratamento de migrantes nos EUA sob a administração Trump.
Desde o início de seu mandato, Trump adotou uma agenda de imigração agressiva, rescindindo políticas que limitavam as prisões de imigrantes em locais sensíveis, como igrejas e escolas. Os bispos expressaram tristeza pela vilificação de migrantes e se opuseram à deportação em massa. Eles também levantaram preocupações sobre as condições nos centros de detenção, e a remoção arbitrária do status legal de alguns migrantes.
Desdobramentos políticos e desafios para Trump
Além da questão da imigração, Trump enfrenta um voto potencialmente prejudicial no Congresso sobre a liberação dos arquivos de Jeffrey Epstein. Tentativas de pressionar duas congressistas a retirarem seu apoio a um petição que força a votação não tiveram sucesso. A recusa de Lauren Boebert e Nancy Mace deixa Trump vulnerável a críticas dentro de sua própria base.
A Justiça dos EUA se juntou a um processo judicial movido por republicanos da Califórnia para bloquear um novo mapa congressional, que busca dar aos democratas uma chance melhor de retomar a Câmara dos Representantes. O processo, apresentado em um tribunal federal, contesta o mapa apoiado pelo governador democrata Gavin Newsom, em resposta a uma manobra republicana no Texas.
Controvérsias e reações
A BBC pediu desculpas a Trump por um documentário que levou à renúncia de seus diretores. Contudo, a emissora rejeitou os pedidos de compensação de Trump, que ameaça processá-la por danos de $1 bilhão. Em outra frente, James Comey e a procuradora-geral de Nova York, Letitia James, pediram a um juiz federal que derrubasse as acusações criminais contra eles, alegando que o procurador escolhido por Trump que obteve as acusações foi nomeado ilegalmente.
A política atual e os desafios legais enfrentados por Trump revelam uma complexa teia de interesses e a cada dia mais tensões nas relações entre governo, sociedade e instituições religiosas. As próximas semanas serão cruciais para a administração Trump e suas políticas, especialmente no que diz respeito à imigração e a transparência sobre casos controversos como o de Epstein.
Fonte: www.theguardian.com
Fonte: Andrew Leyden/NurPhoto/Shutterstock
