Mudanças visam aumentar a diferenciação visual entre as equipes na Fórmula 1
FIA introduz novas regras para as pinturas dos carros da F1, visando aumentar a diferenciação visual entre as equipes.
Novas regras de pinturas da F1 entram em vigor em 2026
A partir de 2026, novas regras de pinturas da F1 serão introduzidas pela FIA, visando aumentar a diferenciação visual entre os carros. A medida foi anunciada durante a reunião da F1 Commission na última sexta-feira, onde foi decidido que pelo menos 55% da superfície dos carros deve ser coberta por pinturas ou adesivos. Isso se dá em resposta às críticas sobre o uso excessivo de fibra de carbono exposta, que tem levado a designs considerados pouco inspiradores nas últimas temporadas.
A expectativa é que essa mudança revitalize as pinturas dos carros, trazendo de volta a variedade e a cor que marcaram épocas anteriores da Fórmula 1. A decisão reflete uma preocupação crescente entre os fãs, que anseiam por um grid mais colorido e visualmente atraente, em contraste com a estética mais sóbria observada recentemente.
Peso e estética: um dilema
Um dos fatores que contribuiu para o uso de mais fibra de carbono e menos pintura foi a busca por redução de peso. Com a nova regra de peso mínimo dos carros da F1 sendo reduzida no próximo ciclo de regras, existe a possibilidade de que as equipes busquem ainda mais maneiras de economizar peso. O desafio será equilibrar a necessidade de reduzir peso com a demanda por designs mais atraentes e distintos.
Outras discussões na F1 Commission
Além das novas regras de pinturas, a reunião também abordou outras questões relevantes para a categoria. A proposta de permitir que os pilotos mudem seus números durante a carreira foi discutida, embora os detalhes dessa mudança ainda não tenham sido especificados. Esse movimento pode trazer uma nova dinâmica e personalização para os pilotos, refletindo sua evolução ao longo do tempo.
As restrições de testes aerodinâmicos também foram um tópico importante, com mudanças sendo desenvolvidas para alinhar a Fórmula 1 com as tecnologias contemporâneas de processamento e simulação, tudo isso levando em conta as questões de custo.
Discussões sobre paradas obrigatórias e sistemas de refrigeração
Ainda foram debatidas sugestões para obrigar duas paradas durante as corridas, mas nada foi decidido a respeito, e o assunto será trazido novamente à tona em 2026. Outro ponto levantado foi a necessidade de revisar os sistemas de refrigeração dos pilotos, com ideias para redesigns sendo apresentadas.
Questões pendentes sobre motores
Embora a reunião tenha abordado diversos tópicos, não houve menção sobre o desejo da McLaren de esclarecer as regras de uso de motores de F1, especialmente após a polêmica mudança do motor de Max Verstappen durante o Grande Prêmio do Brasil. A McLaren busca compreendê-las melhor, especialmente se a troca de motores para ganho de desempenho será considerada dentro do teto orçamentário.
Com essas novas regras e discussões, a Fórmula 1 se prepara para um futuro que promete ser mais colorido e dinâmico, atendendo aos anseios de fãs e equipes por uma competição mais vibrante.
