Peixe gigante é encontrado com pneu preso no bico em Balneário Piçarras
Um marlim-azul foi encontrado morto com um pneu preso no bico em Santa Catarina, levantando preocupações sobre a poluição.
Marlim-azul encontrado morto em Balneário Piçarras
No dia 12 de novembro, um marlim-azul foi encontrado morto na praia de Balneário Piçarras, em Santa Catarina, com um pneu preso em seu bico. O animal, que tinha 3,3 metros de comprimento e pesava cerca de 400 quilos, foi descoberto pelo fotógrafo e biólogo Mauricio Guartelá, que imediatamente acionou o Museu Oceanográfico da Univali para que a carcaça fosse removida do local.
Impacto da poluição nos oceanos
Mauricio Guartelá compartilhou imagens e um vídeo da cena nas redes sociais, expressando sua indignação sobre o impacto da poluição nas vidas marinhas. “É de partir o coração ver o impacto que nós, seres humanos, causamos na natureza. Nossos resíduos estão matando vidas que nem têm culpa da nossa falta de cuidado”, afirmou Guartelá. A carcaça do marlim-azul será exposta no Museu Oceanográfico da Univali, em uma ala dedicada ao impacto da poluição nos oceanos.
Características do marlim-azul
O marlim-azul é o maior peixe de bico do mundo, podendo alcançar até 4,5 metros e 900 quilos. Ele é conhecido por sua velocidade impressionante, o que pode ter contribuído para que o bico do animal perfurasse a borracha do pneu. Apesar de sua grandeza e força, essa espécie está classificada como “vulnerável” na lista de animais ameaçados de extinção, principalmente devido à pesca esportiva.
Ação do Museu Oceanográfico
O Museu Oceanográfico da Univali emitiu um laudo confirmando que a morte do marlim-azul ocorreu em virtude da perfuração do bico no pneu. Os responsáveis pela instituição destacam que incidentes como este são um chamado à ação, enfatizando a importância da conscientização sobre a poluição e os danos que ela causa ao meio ambiente.
Conscientização e responsabilidade
“Que essa triste cena sirva como alerta e ferramenta de educação ambiental. A natureza tá pedindo socorro, e a responsabilidade é de todos nós. Bora se conscientizar e cuidar melhor do nosso planeta”, concluiu Guartelá. A triste descoberta do marlim-azul é um lembrete de que a poluição é um problema sério que afeta a vida marinha e, consequentemente, toda a biodiversidade do planeta. A sociedade precisa se mobilizar para mudar essa realidade e proteger as espécies vulneráveis que habitam nossos oceanos.