Polícia Civil apresenta indiciamento após investigações sobre a execução do ex-delegado em Praia Grande
A Polícia Civil indiciou 12 envolvidos no assassinato do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em setembro.
Doze pessoas são indiciadas no homicídio do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes
A Polícia Civil de São Paulo indiciou 12 envolvidos no homicídio do ex-delegado Ruy Ferraz Fontes, ocorrido em 15 de setembro na Praia Grande. Fontes, que foi delegado-geral, foi assassinado em uma emboscada, onde criminosos dispararam mais de 20 vezes contra o veículo em que ele estava. O caso gerou grande repercussão e mobilizou esforços das autoridades para identificar e prender os responsáveis.
Detalhes do indiciamento e prisões
A Secretaria de Segurança Pública (SSP) relatou ao Ministério Público de São Paulo o indiciamento de 12 suspeitos, sendo que as prisões preventivas foram solicitadas pelos crimes de homicídio qualificado, porte de arma de fogo de uso restrito e integração a organização criminosa. Até o momento, 10 pessoas já foram detidas, enquanto um suspeito foi morto em confronto com a polícia no Paraná. Dois outros indivíduos estão foragidos, e as investigações continuam em busca de mais evidências.
Identificação dos envolvidos
Entre os indiciados, destacam-se:
- Felipe Avelino da Silva, conhecido como “Mascherano”, apontado como disciplina do PCC;
- Rafael Marcell Dias Simões, chamado de “Jaguar”, identificado como um dos atiradores;
- Dahesly Oliveira Pires, presa por suspeita de transportar um fuzil;
- Luiz Henrique Santos Batista, o “Fofão”, suposto participante na logística do crime;
- Cristiano Alves da Silva, conhecido como “Cris Brown”, suspeito do planejamento e execução;
- José Nildo da Silva, considerado um dos atiradores;
- Outros envolvidos na trama criminosa, destacando a complexidade da operação.
O crime em si
O assassinato de Ruy Ferraz Fontes foi realizado em um contexto de alta tensão, onde o ex-delegado foi perseguido antes de ser alvejado. A análise da ação criminosa revelou um planejamento detalhado, com a utilização de veículos roubados que foram abandonados e incendiados após o crime. A execução foi marcada por um nível de violência e premeditação que indica a participação de organizações criminosas bem estruturadas.
O que vem a seguir
As investigações da Polícia Civil ainda estão em andamento, com um novo inquérito sendo instaurado para aprofundar as apurações. A expectativa é de que mais informações sobre os envolvidos e possíveis motivações para o crime sejam reveladas nos próximos dias, considerando o histórico do ex-delegado e suas ligações com o combate ao crime organizado.
O caso de Ruy Ferraz Fontes ressalta a luta contínua contra facções criminosas que atuam em São Paulo e a necessidade de medidas mais eficazes para enfrentar essa realidade. A sociedade aguarda respostas das autoridades sobre como os responsáveis serão punidos e quais ações serão tomadas para prevenir novos crimes dessa natureza.
Fonte: www.cnnbrasil.com.br