Alibaba é acusado de ajudar militares chineses em ataques aos EUA

Casa Branca revela alegações de apoio tecnológico da empresa a forças militares da China

Casa Branca acusa Alibaba de fornecer suporte tecnológico ao Exército de Libertação Popular da China.

Recentemente, a Casa Branca fez acusações sérias contra a Alibaba, a gigante do comércio eletrônico, afirmando que a empresa estaria ajudando o Exército de Libertação Popular da China com suporte tecnológico para operações direcionadas a alvos nos Estados Unidos. Essas informações foram reveladas em um memorando de segurança nacional, conforme reportado pelo Financial Times.

O documento, que inclui dados ultrassecretos desclassificados, sugere que os recursos fornecidos pela Alibaba representam uma ameaça significativa para a segurança nacional dos EUA. No entanto, o memorando não detalha quais operações específicas estão sendo envolvidas ou se o governo americano está planejando alguma resposta a essas alegações.

Após a divulgação dessas informações, as ações da Alibaba nos Estados Unidos sofreram uma queda de 4,2%. Essa reação do mercado reflete a preocupação dos investidores sobre as repercussões dessas acusações.

Resposta da Alibaba e da China

A Alibaba foi rápida em contestar as alegações, afirmando que as afirmações e insinuações contidas no artigo do Financial Times são “completamente falsas”. Em um comunicado, a empresa questionou a motivação por trás do vazamento das informações e destacou que a origem do relatório é duvidosa, uma vez que o próprio veículo admitiu não poder verificar as alegações.

“Essa operação maliciosa de relações públicas veio claramente de uma fonte desonesta que busca minar o recente acordo comercial do presidente Trump com a China”, disse a Alibaba. A companhia enfatizou seu compromisso com a legalidade e a ética em suas operações.

Por sua vez, a embaixada chinesa nos Estados Unidos também rejeitou as acusações, afirmando que a China se opõe a todas as formas de ataques cibernéticos e que as alegações feitas pelos EUA carecem de fundamento e são irresponsáveis. O porta-voz da embaixada, Liu Pengyu, declarou que a conclusão dos EUA é injustificada e uma distorção completa dos fatos.

Implicações para as Relações EUA-China

Essas acusações ocorrem em um contexto de relações tensas entre os Estados Unidos e a China, onde questões de segurança cibernética e comércio têm gerado conflitos. A Casa Branca, até o momento, não fez comentários adicionais sobre o assunto, mas a situação levanta preocupações sobre como essas alegações podem impactar futuros acordos comerciais e a cooperação entre os dois países.

A situação continuará a ser monitorada, pois a resposta da Alibaba e as reações do governo chinês podem influenciar as relações internacionais e as dinâmicas de mercado nos próximos meses.

Fonte: www.moneytimes.com.br

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