Eleições presidenciais no Chile: urnas abertas para o futuro do país

Palacio de La Moneda Santiago, Chile  • Pavel Tochinsky/Getty Images

Mais de 15 milhões de eleitores escolhem o próximo presidente em votação obrigatória

Urnas do Chile abrem neste domingo (16) para eleições presidenciais com mais de 15 milhões de eleitores convocados.

As urnas do Chile abrem às 8h deste domingo (16) para as eleições presidenciais, onde mais de 15,7 milhões de eleitores estão aptos a escolher o próximo presidente do país, que governará de 2026 a 2030. A candidata Jeannette Jara, representando a coalizão de esquerda, é a favorita nas pesquisas, enquanto José Antonio Kast, do Partido Republicano e candidato de extrema-direita, busca reverter sua posição, com 18,1% das intenções de voto.

Candidatos e suas propostas

A disputa conta com oito candidatos, dentre os quais se destacam:

  • Jeannette Jara: ex-ministra do Trabalho, concorre pelo Partido Comunista e é a candidata da aliança Unidade pelo Chile.
  • José Antonio Kast: político de extrema-direita e fundador do Partido Republicano, que já foi derrotado por Gabriel Boric em 2021.
  • Johannes Kaiser: deputado de extrema-direita pelo Partido Nacional Libertário.
  • Eduardo Artés: professor e ex-candidato presidencial, concorre como independente.
  • Evelyn Matthei: ex-ministra e candidata pelo partido União Democrática Independente, parte da coligação Chile Vamos.
  • Marco Enríquez-Ominami: ex-candidato que concorre como independente.
  • Harold Mayne-Nicholls: jornalista e executivo esportivo, também como independente.
  • Franco Parisi: ex-candidato do Partido Popular.

Importância do voto obrigatório

Esta eleição é a primeira desde 2012 em que o voto é obrigatório no Chile. Aqueles que não comparecerem às urnas poderão enfrentar uma multa que varia entre 0,5 e 1,5 unidades tributárias mensais (UTM), o que equivale a valores entre 34.771 e 104.313 pesos chilenos, ou entre US$ 36,7 e US$ 110,15. A medida se aplica apenas a cidadãos chilenos, isentando estrangeiros com direito a voto e aqueles que apresentarem justificativas válidas, como doenças ou impedimentos legais.

Cadeiras em disputa

Além da escolha do presidente, as eleições também decidirão sobre as cadeiras do Senado em sete das 16 regiões do Chile, renovando 23 das 50 cadeiras. Os eleitores também votarão para renovar todas as 155 cadeiras na Câmara dos Deputados em todo o país. O cenário político se torna ainda mais relevante com a possibilidade de um segundo turno, programado para 14 de dezembro, caso nenhum candidato obtenha a maioria absoluta dos votos.

Expectativas para o futuro

Quem vencer as eleições assumirá o cargo em 11 de março de 2026. O desfecho desse pleito poderá moldar o futuro político do Chile, especialmente em um contexto onde questões como corrupção e segurança pública têm gerado preocupação entre os cidadãos. A expectativa é alta e a participação da população é crucial para o fortalecimento da democracia no país.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

Fonte: Palacio de La Moneda Santiago, Chile  • Pavel Tochinsky/Getty Images

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