Iniciativa do Governo do Paraná visa reconstruir estruturas afetadas por tornado

Presos iniciam trabalhos de recuperação em escolas de Rio Bonito do Iguaçu após tornado.

Trabalhos de recuperação em escolas são iniciados por presos em Rio Bonito do Iguaçu

Os trabalhos de recuperação em escolas de Rio Bonito do Iguaçu, afetadas por um tornado, foram iniciados por pessoas privadas de liberdade sob a supervisão da Polícia Penal do Paraná (PPPR). Com o intuito de restaurar as unidades de ensino, já foram realizadas as primeiras entregas em duas escolas fundamentais para o atendimento das crianças da localidade.

Limpeza e reparos em creches e colégios estaduais

Na creche Pedacinho do Céu, a limpeza interna e externa foi completamente realizada, incluindo a remoção de escombros deixados pelo desastre. No Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) Dona Laura, os custodiados também concluíram a limpeza e realizaram a cobertura do prédio, garantindo proteção contra as chuvas e permitindo a continuidade do levantamento técnico das estruturas.

Além dessas ações, as equipes continuam o trabalho no Colégio Estadual Ludovica Safraider, que foi a estrutura mais danificada. No local, a remoção de resíduos é uma prioridade, visando liberar a área para a reconstrução.

Novas etapas de recuperação em andamento

Neste sábado (15), 12 custodiados iniciaram a limpeza da prefeitura, retirando entulhos e preparando o espaço para reparos. A partir deste domingo (16), o foco será o reparo do teto, do forro e das demais áreas afetadas do prédio público, ampliando o alcance das ações de recuperação em toda a cidade.

Aumento no número de custodiados em ações de recuperação

O Governo do Paraná quadruplicou o número de presos envolvidos na reconstrução após o tornado. Atualmente, 46 custodiados estão atuando na recuperação de colégios, creches e outras estruturas essenciais, com a previsão de que esse número chegue a quase 60 nos próximos dias.

Parte dos custodiados faz parte do Programa Mãos Amigas, que visa a reintegração social por meio de serviços em unidades escolares. Esses presos são selecionados pelo bom comportamento e são acompanhados por policiais penais durante as atividades. Outros detentos, provenientes de canteiros de trabalho da PPPR e empresas parceiras, também estão contribuindo, tendo direito à remição de parte da pena e recebendo auxílio financeiro.

Programa pioneiro de trabalho prisional no Paraná

O Paraná se destaca como pioneiro na utilização do trabalho prisional para a manutenção dos colégios estaduais. No programa, a cada três dias trabalhados, um dia é abatido da pena do detento. Somente em 2025, 427 unidades escolares já foram atendidas, com mais de 2 mil serviços realizados, demonstrando o compromisso do estado em promover a recuperação das infraestruturas e a reintegração social dos presos.