Ex-líder do PCC é isolado após achado de osso afiado em cela

CNN Brasil

Roberto Soriano, conhecido como Tiriça, cumpre penalidade de 30 dias por segurança após a descoberta

Roberto Soriano, ex-líder do PCC, foi isolado por 30 dias após a Polícia Penal encontrar um osso afiado em sua cela.

Isolamento de ex-líder do PCC após achado de osso afiado

O ex-líder do PCC (Primeiro Comando da Capital) Roberto Soriano, conhecido como Tiriça, foi punido com um isolamento de 30 dias após a Polícia Penal Federal encontrar um osso de frango afiado em sua cela, na Penitenciária Federal em Mossoró, RN. Essa situação levanta questões sobre a segurança dentro das penitenciárias federais brasileiras.

Soriano, que já foi o número dois do PCC, estava anteriormente detido no presídio de Brasília, onde compartilhou espaço com o notório Marcos Willians Herbas Camacho, o Marcola. A transferência de Soriano para o Rio Grande do Norte ocorreu em um contexto de rivalidade crescente entre ele e Marcola, que atualmente lidera a facção criminosa.

O osso afiado e suas implicações de segurança

De acordo com policiais que falaram em off, o osso encontrado na cela era afiado como uma faca, o que gerou receios de que pudesse ser utilizado como arma contra agentes penitenciários ou outros detentos. A descoberta deste item foi considerada uma grave violação das normas de segurança, levando à decisão de isolá-lo imediatamente.

A situação se agrava quando se considera que os presos sob custódia federal recebem refeições que podem, ocasionalmente, incluir ossos, como no caso do “panelão”, que é a refeição servida em grandes quantidades. O fato de um osso ter sido transformado em uma ferramenta potencialmente letal é preocupante para as autoridades.

Detalhes da punição

Durante o período de punição, que se estenderá até 11 de dezembro, Soriano não terá direito ao banho de sol diário, que normalmente é de duas horas, e também ficará sem visitas de familiares. Essa medida é parte de um protocolo de segurança para evitar quaisquer possíveis incidentes que possam comprometer a integridade dos agentes ou de outros presos.

Além de Roberto Soriano, a transferência para Mossoró incluiu outros dois aliados e ex-líderes do PCC, Abel Pacheco, conhecido como Vida Loka, e Wanderson Nilton de Paula Lima, o Andinho. A mudança ocorreu em um contexto de conflitos internos dentro da organização criminosa.

Rivalidade interna no PCC

A rivalidade entre os membros do PCC é uma questão que tem se intensificado nos últimos anos. Soriano e seus aliados se tornaram alvos de Marcola após disputas de poder dentro da facção. Este tipo de conflito pode levar a uma escalada de violência, não apenas entre os presos, mas também nas interações com a polícia e outras instituições.

A defesa de Soriano não foi encontrada para comentar a punição, mas as autoridades penitenciárias afirmam que a segurança de todos os envolvidos é a prioridade máxima. O caso de Soriano é um exemplo clássico das complexidades e desafios que as instituições enfrentam ao lidarem com facções criminosas organizadas dentro do sistema prisional brasileiro.

Fonte: www.cnnbrasil.com.br

Fonte: CNN Brasil

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