Resultados financeiros refletem desafios significativos enfrentados pela companhia
A Oncoclínicas registrou um prejuízo de R$ 1,88 bilhão no terceiro trimestre de 2024.
Oncoclínicas registra prejuízo de R$ 1,88 bilhão no terceiro trimestre
A Oncoclínicas (ONCO3) divulgou seus resultados financeiros e registrou um prejuízo líquido de R$ 1,88 bilhão no terceiro trimestre de 2024, uma queda drástica em relação ao lucro líquido de R$ 3,1 milhões obtido no mesmo período do ano anterior. Essa situação reflete os desafios significativos que a empresa vem enfrentando em seu segmento.
Em termos ajustados, o prejuízo totalizou R$ 97,9 milhões, contrastando com um lucro de R$ 8,9 milhões no terceiro trimestre de 2023, evidenciando uma deterioração substancial de suas operações. A Oncoclínicas atribui este desempenho negativo a duas provisões relevantes, uma de R$ 864,9 milhões e outra de R$ 67 milhões, além de baixas contábeis que somaram R$ 649,4 milhões.
Resultados Operacionais e Receita
O resultado operacional, medido pelo Ebitda ajustado, foi de R$ 241,4 milhões, representando um recuo de 20,3% em comparação com o mesmo período do ano passado. A receita líquida da empresa também sofreu uma queda expressiva de 13,6%, totalizando R$ 1,41 bilhão. Essas cifras revelam os impactos severos que a companhia está enfrentando em seu modelo de negócios.
Aumento de Capital e Reestruturação
Na última quarta-feira (12), a Oncoclínicas anunciou que atingiu a subscrição mínima necessária para homologar um aumento de capital de R$ 1 bilhão. Este é o terceiro aumento de capital realizado pela empresa em um intervalo de apenas dois anos. Após uma trajetória de expansão, a companhia se vê obrigada a recalibrar sua estratégia para enfrentar as dificuldades financeiras que surgiram.
Os investidores e analistas estão atentos a como a Oncoclínicas irá navegar por este momento desafiador e quais medidas adicionais poderão ser implementadas para estabilizar sua situação financeira. A expectativa é que a empresa busque alternativas para reverter a trajetória negativa e recuperar sua lucratividade nos próximos trimestres.
Com informações da Reuters
Fonte: www.moneytimes.com.br
Fonte: Agência