Eduardo Bolsonaro reflete sobre eleições no Chile e sua trajetória política

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Deputado faz considerações após primeiro turno que levou a comunista e conservador ao segundo turno

Após o primeiro turno das eleições no Chile, Eduardo Bolsonaro faz reflexões sobre sua trajetória e a política.

Eduardo Bolsonaro e as eleições no Chile

Após o resultado do primeiro turno das eleições presidenciais do Chile em 17 de novembro de 2025, o deputado federal Eduardo Bolsonaro (PL) utilizou suas redes sociais para compartilhar reflexões sobre a política e sua trajetória. O primeiro turno teve como protagonistas a comunista Jeannette Jara e o conservador José Antonio Kast, que avançaram para o segundo turno.

Na publicação, Eduardo fez referência a uma notícia de 2018, que citava Kast como candidato derrotado. Naquele ano, Kast ficou em quarto lugar nas eleições presidenciais. Ao comentar sobre essa trajetória, Eduardo afirmou que toda caminhada de sucesso na política tem seus percalços e ressaltou a importância de se manter firme nos princípios e nas bases, independentemente das circunstâncias do momento. Ele escreveu:

“A política é uma maratona, não uma corrida de 100 metros. Por isso aposto nas bases, nos princípios, não nas circunstâncias do momento”.

Reflexões sobre a trajetória política

Eduardo também enfatizou a necessidade de resiliência na política. “Aprenda jovem: toda caminhada de sucesso passa pelo desdém, humilhação e pessoas fracassadas atirando pedras para defender seus interesses mesquinhos”, destacou em sua postagem. A reflexão busca motivar novos líderes a se manterem firmes em suas convicções, mesmo diante de adversidades.

Situação judicial de Eduardo Bolsonaro

Além de suas reflexões sobre as eleições chilenas, Eduardo Bolsonaro enfrenta um momento delicado na esfera judicial. Autoexilado nos Estados Unidos, ele se tornou réu no Supremo Tribunal Federal (STF) por coação judicial. A denúncia foi aceita de forma unânime pela Primeira Turma do STF, que votou a favor da ação proposta pela Procuradoria-Geral da República (PGR).

O julgamento, que analisará a atuação de Eduardo durante a Ação Penal nº 2.668, que envolveu seu pai, o ex-presidente Jair Bolsonaro, e outros aliados, está previsto para ser encerrado em 25 de novembro. Neste caso, Eduardo é acusado de tentar intimidar o STF e influenciar o julgamento através de ameaças de retaliações por parte dos Estados Unidos, incluindo restrições a ministros do Supremo e possíveis cancelamentos de vistos.

Implicações políticas e sociais

A reflexão de Eduardo Bolsonaro sobre o resultado da eleição no Chile e sua própria trajetória pode ter implicações significativas para a política brasileira. Em um momento em que a polarização política é evidente, a postura de Eduardo pode ressoar entre seus apoiadores e criar um debate maior sobre as estratégias políticas e a resiliência necessária para enfrentar desafios.

O desdobramento das eleições no Chile, bem como a situação judicial de Eduardo, continuam a ser acompanhados de perto pela sociedade. A política é um campo dinâmico, e as decisões tomadas agora podem moldar o futuro tanto no Brasil quanto no exterior.

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