Dólar futuro apresenta alta de 0,40% em meio a incertezas sobre política monetária dos EUA

Ibovespa futuro cai 0,36%, enquanto dólar futuro sobe 0,40% em meio a incertezas econômicas.

Ibovespa futuro apresenta queda de 0,36% após resistência nos 160 mil pontos

O Ibovespa futuro (WINZ25) caiu 0,36% nesta segunda-feira (17), fechando a 158.805 pontos. O movimento foi influenciado pela resistência observada próxima aos 160 mil pontos, conforme análise técnica do BTG Pactual. O gráfico de 60 minutos indica que, embora o índice tenha encontrado suporte na média móvel de 50 períodos, a expectativa é de que busque novos patamares, podendo chegar a 154.550 pontos. No entanto, o viés permanece positivo, com um alvo importante nos 164.085 pontos.

Dólar futuro sobe 0,40% em meio a incertezas

O dólar futuro (WDOZ25) também apresentou movimentação significativa, subindo 0,40% e atingindo R$ 5,336. A análise do BTG Pactual sugere uma aproximação das médias móveis de 21 e 50 períodos, o que sinaliza uma possível perda momentânea da pressão vendedora, especialmente com o Índice de Força Relativa (IFR) em patamar neutro, indicando indefinição no curto prazo.

Por volta das 17h (horário de Brasília), o DXY, que compara o dólar a uma cesta de divisas globais, como euro e libra, registrava alta de 0,28, aos 99,579 pontos. O discurso de membros do Federal Reserve aumentou as incertezas sobre a política monetária, com o vice-presidente Philip Jefferson enfatizando cautela antes de novos cortes de juros, enquanto o mercado avalia as chances de manutenção das taxas na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto (Fomc), marcada para dezembro.

Impacto do Índice de Atividade Econômica

O Ibovespa futuro também foi influenciado pela publicação do Índice de Atividade Econômica do Banco Central (IBC–Br), que teve uma queda de 0,20% em setembro em relação a agosto. A retração foi maior do que o esperado, já que analistas previam um recuo de apenas 0,10%. Além disso, no terceiro trimestre, a atividade encolheu 0,9% em comparação ao trimestre anterior, embora tenha apresentado crescimento de 2,0% em relação a setembro de 2024.

A análise do Bank of America (BofA) confirma a desaceleração da atividade econômica, reforçando a expectativa de um primeiro corte na Selic a partir de janeiro. Os economistas do BofA destacam que, apesar do estímulo fiscal no terceiro trimestre, a política monetária restritiva continua a dominar, evidenciando a fragilidade da economia diante de riscos crescentes para o mercado de trabalho.

Expectativas para o futuro

Com a combinação de fatores técnicos e fundamentais, a cena econômica permanece volátil. O Ibovespa futuro e o dólar futuro seguem sob a influência de decisões políticas e econômicas que podem impactar o mercado a curto e médio prazo. As expectativas para os próximos dias são de cautela, com os investidores atentos às orientações do Federal Reserve e aos indicadores de atividade econômica que possam surgir.

Os dados e análises do BTG Pactual e do Bank of America servem como guias valiosos para a compreensão da dinâmica atual do mercado, especialmente em um cenário marcado por incertezas e volatilidade.

Fonte: www.moneytimes.com.br

Fonte: Agência