PL Antifacção: Motta admite dificuldade em alcançar consenso

Presidente da Câmara dos Deputados se reúne com ministros para discutir o projeto

Hugo Motta reconhece desafios para o consenso no PL Antifacção, que será pautado no plenário.

O presidente da Câmara dos Deputados, Hugo Motta, reconheceu nesta segunda-feira (17/11) que a construção de um consenso em torno do Projeto de Lei (PL) Antifacção é uma tarefa desafiadora. Apesar de suas reservas, Motta afirmou que o texto será pautado no plenário nesta terça-feira (18/11), buscando atender aos diferentes interesses envolvidos.

Reunião com Gleisi Hoffmann

Pouco antes de suas declarações, Motta se encontrou com a ministra das Relações Institucionais, Gleisi Hoffmann. Em entrevista após o encontro, Gleisi confirmou que não houve acordo durante a reunião em relação ao texto do PL. A falta de consenso pode complicar ainda mais a discussão sobre o projeto, que já apresenta pontos polêmicos entre os parlamentares.

Discussões futuras e pontos de discórdia

Motta deverá se reunir novamente nesta terça-feira com Gleisi, o ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, o relator Guilherme Derrite e o líder do governo na Câmara, José Guimarães (PT-CE). O objetivo é discutir os pontos do relatório do PL, que visam melhorar o sistema de segurança no país. Entre as principais divergências, destaca-se a questão da destinação de fundos à Polícia Federal (PF), um tema que gera intensa controvérsia entre os partidos envolvidos.

Expectativas para o avanço do projeto

Embora Motta tenha expressado ceticismo sobre a possibilidade de um texto consensual, ele reafirmou seu compromisso em trabalhar por uma proposta que seja tecnicamente eficiente e que atenda às necessidades de segurança do Brasil. A pressão por um avanço no PL Antifacção é grande, e o governo está determinado a lidar com a oposição para que o projeto siga seu curso.

Conclusão

A situação em torno do PL Antifacção continua a evoluir, com reuniões sendo agendadas e discussões acaloradas entre os principais atores políticos. A expectativa é que, mesmo diante das dificuldades, os parlamentares consigam encontrar um caminho que permita a aprovação do projeto, que é considerado fundamental para a segurança pública no país.

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