Medida de equidade garante maior participação feminina nas provas do Concurso Nacional Unificado
CNE garante 57,12% de mulheres na segunda fase do concurso, com medidas de equidade.
CNU garante 57% de mulheres na segunda fase do concurso
O Concurso Nacional Unificado (CNU) tem se destacado pela sua medida de equidade, resultando em 57,12% de mulheres entre os candidatos selecionados para a segunda fase. O Ministério da Gestão e Inovação (MGI) revelou que, entre os 42.499 candidatos que farão a prova discursiva, 42,86% são homens. Essa ação foi implementada para assegurar que, em cargos onde a participação feminina fosse inferior a 50%, houvesse uma equiparação no número de convocadas.
Medida de equidade e sua importância
Essa iniciativa foi inspirada em experiências anteriores, como o concurso para diplomata do Ministério das Relações Exteriores (MRE). O MGI enfatiza que a medida de equiparação foi crucial, visto que, sem ela, a proporção de homens e mulheres seria de 50% e 49%, respectivamente. Tal diferença se dá pela presença de distinções em cargos que atraem mais homens. A pasta reafirma que todos os homens que alcançaram a nota mínima em cada cargo foram classificados e convocados, mas a medida visa aumentar o número de mulheres que participam da prova.
Exemplos de aplicação da medida
Um exemplo claro da implementação dessa política é observado no cargo de Analista Técnico de Justiça e Defesa do bloco 7. Antes da equiparação, o número de mulheres classificadas era de 888, enquanto o número de homens era de 1.490. Com a medida, 731 mulheres a mais foram convocadas, mantendo os 1.490 homens classificados, garantindo um equilíbrio na disputa da segunda fase.
Resultados do CNU 1
A iniciativa busca corrigir distorções observadas no primeiro CNU, onde as mulheres foram maioria nas inscrições (56%) e na presença significativa na prova (54%), mas apenas 37% das aprovações finais foram de mulheres. Essa discrepância ressaltou a necessidade de ações afirmativas para aumentar a equidade de gênero nos concursos públicos.
Conclusão
Com essas mudanças, o CNU se torna um exemplo de como medidas de equidade podem impactar positivamente a participação feminina em concursos públicos, promovendo uma representação mais justa e equilibrada entre os gêneros. As próximas fases do concurso trarão mais detalhes sobre como esse modelo será aplicado em diferentes cargos e modalidades.


