Decisão beneficia exportações brasileiras de café e outros produtos agrícolas
A Abic celebra a revogação das tarifas sobre o café brasileiro, impactando positivamente as exportações.
Setor cafeeiro celebra redução de tarifas dos EUA
A redução de tarifas impostas pelos Estados Unidos sobre produtos brasileiros, especialmente o café, foi recebida com entusiasmo pela Associação Brasileira da Indústria de Café (Abic). Em nota divulgada na quinta-feira (20/11), a Abic expressou sua satisfação com a decisão do governo dos EUA, que revogou uma tarifa adicional de 40% sobre o café brasileiro. Essa mudança, anunciada pelo presidente Donald Trump, garante que as exportações de café torrado e moído voltem a ter taxa zero, beneficiando diretamente os exportadores.
Impactos da decisão nas exportações brasileiras
Com a redução das tarifas, o setor cafeeiro espera um aumento significativo nas exportações para os EUA. O café brasileiro é reconhecido mundialmente por sua qualidade, e a eliminação dessa barreira tarifária poderá facilitar o acesso dos produtores aos mercados internacionais. “Estamos otimistas com a volta da competitividade do café brasileiro no mercado americano”, afirmaram representantes da Abic.
O papel do governo brasileiro
A Abic também parabenizou o vice-presidente Geraldo Alckmin (PSB) pelo seu empenho nas negociações que levaram à revogação das tarifas. As tarifas de 50% haviam sido implementadas em agosto por motivos políticos, afetando negativamente não apenas o setor cafeeiro, mas também diversas outras indústrias exportadoras brasileiras. A recente decisão dos EUA, que incluiu uma redução anterior de 10% nas taxas, é vista como um passo positivo para a recuperação do comércio bilateral.
Produtos beneficiados
Além do café, outros produtos agrícolas brasileiros também foram excluídos da tarifa de 40%. Entre eles estão:
- Carne bovina, incluindo carcaças, metades e cortes frescos, resfriados ou congelados;
- Vegetais, raízes e tubérculos como tomates, chuchu e castanhas;
- Frutas diversas, incluindo coco, banana, abacaxi e laranja;
- Sucos de frutas cítricas, tanto congelados quanto não congelados;
- Chá e especiarias;
- Cacau e seus derivados;
- Fertilizantes.
Expectativas futuras
O setor cafeeiro observa atentamente as repercussões dessa decisão e espera que ela promova um aumento nas exportações. A Abic acredita que a volta da taxa zero poderá trazer um novo fôlego para os produtores, que enfrentaram sérios desafios nos últimos meses devido às tarifas elevadas. O futuro das exportações de café brasileiro nos EUA parece agora mais promissor, com um mercado que se abre novamente para a produção nacional.
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