A mostra apresenta diversas linguagens artísticas e reflexões sobre o céu como espaço de diálogo e imaginação
Exposição "Céu-Eclipse" no MUPA reflete sobre desafios contemporâneos a partir de diferentes linguagens artísticas.
MUPA apresenta a exposição “Céu-Eclipse” em dezembro
O Museu Paranaense (MUPA) inaugura a exposição “Céu-Eclipse” a partir do dia 6 de dezembro. Esta mostra reflete sobre os desafios contemporâneos, utilizando o céu como uma superfície viva de observação, disputa e imaginação. Os visitantes poderão observar como diferentes linguagens artísticas se articulam para explorar questões científicas, históricas e cosmológicas.
Consultoria e curadoria de especialistas
Durante o processo de concepção da exposição, o MUPA contou com a consultoria da filósofa Déborah Danowski, da cientista Marina Hirota e do artista yanomami Sheroanawe Hakihiiwe. Esses profissionais contribuíram para uma escuta mais sensível do céu como entidade viva e espaço de cruzamento de saberes. A exposição incluirá obras de renomados artistas, como Francis Alÿs, Alberto Garutti, e Flora Leite, com criações especialmente desenvolvidas para esta edição.
Abertura e programação especial
A abertura oficial da exposição será marcada por uma visita mediada, conduzida pelos curadores Pollyana Quintella e Richard Romanini. Além deles, os convidados especiais Flora Leite e Francesco Garutti também estarão presentes. De acordo com Gabriela Bettega, diretora do MUPA, “Céu-Eclipse” se configura como um laboratório onde o céu é um campo de projeção das forças da natureza e das contradições sociais e políticas atuais.
Pré-abertura com espetáculo musical
Como parte da programação, no dia 4 de dezembro, o MUPA realizará um espetáculo duplo em pré-abertura. O evento começará às 19h30 com “Baby Blu em Moritat Celeste ― Ato Profano para Voz e Tempestade”, uma performance inspirada na obra de Bertolt Brecht, que promete criar um clima de presságio e transformação. O segundo espetáculo, “O Irreproduzível”, será uma apresentação musical de Arto Lindsay, que explora a interseção entre música e arte, trazendo influências do Brasil e dos Estados Unidos.
Sobre os artistas
A exposição reúne obras de artistas como Erika Verzutti, que utiliza materiais variados para explorar a relação entre escultura e pintura. Outros artistas, como Marcelo Conceição e Laís Amaral, também fazem parte da mostra, trazendo suas perspectivas únicas sobre arte e sociedade. A presença de Sheroanawe Hakihiiwe destaca a importância da memória ancestral e da cosmovisão yanomami na contemporaneidade.
Informações práticas
Serviço:
Espetáculo de pré-abertura: 4 de dezembro, às 19h30
Abertura e visita mediada: 6 de dezembro, às 11h
Local: Museu Paranaense – Rua Kellers, 285 – Curitiba
Entrada gratuita