Secretário de Guerra sugere ações para intimidar o regime de Nicolás Maduro
Secretário de Guerra dos EUA, Pete Hegseth, propõe ações militares para pressionar o governo venezuelano.
EUA propõem ações militares na Venezuela
Em uma declaração polêmica, o Secretário de Guerra dos Estados Unidos, Pete Hegseth, afirmou que está preparado para oferecer “um monte de opções” para operações militares nas proximidades da Venezuela. A proposta surge como resposta à liderança de Nicolás Maduro, que Hegseth considera ilegítima.
Durante uma entrevista na quinta-feira (20/11), Hegseth criticou duramente o presidente venezuelano, enfatizando a necessidade de uma postura mais agressiva por parte dos EUA. As ações planejadas estão ligadas à desaprovação do governo norte-americano em relação a Maduro e à luta contra o narcotráfico na região do Caribe.
Contexto da proposta militar
O aumento das tensões entre os EUA e a Venezuela foi acentuado em agosto, quando o presidente Donald Trump ordenou uma mobilização militar significativa na América Latina, incluindo o envio de navios de guerra, um porta-aviões e caças F-35 para a área. Desde então, foram realizados 21 ataques contra embarcações que transitavam por águas caribenhas, resultando em mais de 80 mortes, que o Departamento de Guerra atribui a “narcoterroristas”.
Hegseth, em sua declaração, reforçou que Maduro não é um líder legítimo e que sua administração tem sido marcada por mentiras e envolvimento com o tráfico de drogas. Ele destacou que Maduro é procurado por um valor significativo, reiterando a urgência de ações mais decisivas.
Reações internacionais
A proposta de Hegseth e as ações militares norte-americanas têm gerado reações diversas ao redor do mundo. A China, por exemplo, manifestou apoio a Maduro, pedindo que os EUA não interfiram nos assuntos internos da Venezuela. Além disso, a Venezuela anunciou que possui 200 mil militares em prontidão para responder a qualquer agressão externa.
O governo venezuelano, por sua vez, tem criticado fortemente as ações dos EUA, com Maduro fazendo um “ultimato” para que as forças norte-americanas deixem o país em paz. A situação se torna cada vez mais tensa, à medida que os dois países permanecem em um impasse.
Conclusão
As ações militares propostas pelos EUA refletem um aumento significativo nas hostilidades entre Washington e Caracas. A comunidade internacional continua a observar de perto a situação, que pode ter repercussões não apenas na América Latina, mas também em um contexto geopolítico mais amplo. Com a promessa de Hegseth de oferecer novas opções, o futuro das relações entre os dois países permanece incerto.
Fonte: www.metropoles.com
Fonte: m colorida de Trump e Pete Hegseth