Cantora se apresenta sentada devido a condição na coluna que afeta sua mobilidade
Alcione canta sentada por conta da espondilolistese, condição que afeta sua coluna.
Alcione e a espondilolistese: uma adaptação necessária
Alcione, a famosa sambista maranhense, continua sua carreira musical aos 78 anos, mesmo após ter sido diagnosticada com espondilolistese. Essa condição faz com que uma vértebra deslize em relação à outra, causando dor e limitando os movimentos. A artista, que se apresentou por muitos anos em pé, agora realiza suas performances sentada em um trono, adaptando-se às suas necessidades de saúde.
O que é espondilolistese?
A espondilolistese é uma condição em que uma vértebra escorrega em relação à vértebra abaixo dela, geralmente na região lombar. Essa alteração pode causar dor nas costas, formigamento e fraqueza nas pernas, mas, em muitos casos, não apresenta sintomas. A condição geralmente se desenvolve devido ao desgaste, fraturas ou defeitos congênitos na coluna vertebral.
Fatores de risco e diagnóstico
Segundo o Dr. Túlio Rocha, neurocirurgião especialista em coluna, alguns fatores aumentam a predisposição para espondilolistese. Entre eles, a prática de esportes de impacto, a idade (mais comum em mulheres acima de 50 anos), obesidade e histórico de traumas na coluna. O diagnóstico precoce é crucial, pois permite o tratamento conservador e ajuda a evitar a progressão da condição. Exames como radiografias, tomografias e ressonâncias magnéticas são utilizados para confirmar o quadro.
Tratamento e impacto na vida diária
O tratamento para espondilolistese pode incluir fisioterapia e, em casos mais graves, cirurgia. A fisioterapia geralmente é o primeiro passo e pode aliviar muitos dos sintomas. A cirurgia, quando necessária, visa descomprimir as estruturas nervosas e estabilizar a coluna. Com tratamento adequado, muitos pacientes conseguem levar uma vida normal, apesar das limitações impostas pela condição, como dor lombar e rigidez.
Considerações finais
A possibilidade de uma pessoa com espondilolistese ficar sem andar é rara, ocorrendo apenas em casos extremos e não tratados. A maioria dos pacientes pode gerenciar sua condição com tratamento, permitindo que continuem suas atividades cotidianas. Para Alcione, a música continua sendo uma paixão e, apesar dos desafios, ela se adapta para seguir se apresentando ao público, mostrando que é possível conviver com a espondilolistese e ainda brilhar nos palcos.
Fonte: www.purepeople.com.br
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