A cúpula do G20 termina com o boicote da administração Trump e ausência de representantes dos EUA.
Cúpula do G20 na África do Sul é marcada pela ausência dos EUA após boicote da administração Trump.
G20 na África do Sul: um marco histórico e suas controvérsias
A cúpula do G20 na África do Sul, encerrada neste domingo, ficou marcada pela ausência significativa dos Estados Unidos, que se ausentaram após um boicote da administração Trump. O evento, que buscava unir as nações mais ricas e as principais economias em desenvolvimento, teve seu fechamento anunciado pelo presidente sul-africano, Cyril Ramaphosa, ao bater um martelo tradicional, simbolizando a transição da presidência para o próximo país.
Implicações do boicote dos EUA
A decisão de boicotar a cúpula foi motivada por alegações de Trump de que a África do Sul estava perseguindo violentamente sua minoria branca africâner. O governo dos EUA tentou enviar um representante de sua embaixada, mas esse gesto foi recusado por Joanesburgo, que considerou a proposta uma ofensa. Assim, a ausência da delegação americana se tornou um ponto focal da cúpula, que deveria ter sido um momento de congraçamento entre as nações.
A declaração da cúpula: um passo à frente?
Durante a cúpula, foi emitida uma declaração que priorizou questões como mudanças climáticas e desigualdade global, desafiando a postura crítica dos EUA. Outros países, como China, Rússia e membros da União Europeia, apoiaram a declaração, que destacou a necessidade de ajuda financeira para nações em desenvolvimento, especialmente em resposta a desastres climáticos. Ramaphosa enfatizou que a presidência sul-africana buscou colocar as prioridades do continente africano no centro da agenda global.
Reações e o futuro do G20
Apesar de alguns líderes elogiarem a cúpula como um avanço simbólico, a eficácia do G20 tem sido questionada, especialmente em tempos de crises globais como a guerra na Ucrânia. O encontro foi uma oportunidade para líderes expressarem suas preocupações sobre a desigualdade, mas muitos ainda criticam a falta de propostas concretas abordadas na declaração. O impacto de tais declarações, apesar de serem um passo importante, continua a ser um tema de debate entre especialistas em política internacional.
Conclusão
A cúpula do G20 na África do Sul não apenas marcou um momento histórico ao ser a primeira realizada no continente, mas também expôs as tensões geopolíticas atuais e as divisões entre as nações. À medida que o mundo se prepara para o próximo encontro em 2026, onde os EUA assumirão a presidência, as questões abordadas em Joanesburgo podem continuar a ecoar nas discussões futuras sobre cooperação global e desenvolvimento sustentável.
Fonte: www.cnn.com
Fonte: South Africa President Cyril Ramaphosa