Estado investe R$ 120 milhões para reordenamento urbano em áreas devastadas
Mapeamento aéreo no Paraná auxiliará na recuperação de cidades devastadas por tornados, com investimento de R$ 120 milhões.
Mapeamento aéreo no Paraná: uma ferramenta fundamental para a reconstrução
O mapeamento aéreo contratado pelo Instituto Água e Terra (IAT) neste ano está se mostrando essencial para a recuperação das cidades atingidas por tornados no Paraná, especialmente em Rio Bonito do Iguaçu, que sofreu severos danos. O projeto, que conta com um investimento significativo de R$ 120 milhões, é executado pelo Consórcio ParanaMap e visa fornecer um levantamento aéreo detalhado até 2027.
A aeronave que integra o projeto sobrevoou a área devastada na segunda-feira (10), capturando imagens de municípios como Guarapuava, Turvo, Candói e Porto Barreiro. Com uma resolução de 25 centímetros, as imagens produzidas irão balizar o reordenamento urbano da região, que abrange cerca de 438 mil hectares.
A importância do mapeamento para a gestão pública
“A boa engenharia está servindo o Paraná, fazendo com que as decisões sejam rápidas, corretas e assertivas na busca pela preservação ambiental e pela melhoria da qualidade de vida das pessoas atingidas,” afirmou o secretário estadual do Desenvolvimento Sustentável, Rafael Greca. O mapeamento aéreo não só auxiliará na administração do território, mas também permitirá um planejamento mais eficiente para diferentes áreas do governo.
O diretor-presidente do IAT, Everton Souza, ressaltou que essa iniciativa representa uma resposta eficaz do Governo do Paraná à gestão ambiental. O levantamento aéreo é apenas uma parte de um esforço maior para oferecer suporte às comunidades afetadas e para garantir que as políticas públicas sejam adotadas de forma assertiva.
Tecnologia avançada no mapeamento aéreo
A tecnologia utilizada para o mapeamento é baseada em imagens de alta resolução, coletadas por aeronaves de médio porte equipadas com sensores aerofotogramétricos. Essas ferramentas permitem a produção de imagens normais, além de fotografias na banda infravermelha, resultando em um retrato extremamente nítido do solo e do relevo, permitindo visualizações em 3D do território, mesmo sob vegetação.
Esse novo mapeamento será cinco vezes mais nítido do que o anterior, que foi realizado em 2011 pela Copel (Companhia Paranaense de Energia). O novo levantamento, que usa tecnologias de ponta e imagens multiespectrais, proporciona uma riqueza de detalhes que apoia decisões rápidas e eficazes, essenciais para a recuperação das áreas afetadas.
Ações em Rio Bonito do Iguaçu
Além do mapeamento, equipes do Estado estão ativamente envolvidas na entrega de Cartões Reconstrução às famílias afetadas em Rio Bonito do Iguaçu. Essa ação integra um esforço contínuo para ajudar as comunidades a se reerguerem após a devastação. O objetivo é garantir que as vítimas tenham acesso aos recursos necessários para a recuperação de suas vidas e propriedades.
Com essa nova ferramenta de planejamento, o Paraná se posiciona para enfrentar os desafios ambientais e sociais impostos pelos desastres naturais, proporcionando uma base sólida para a reconstrução e o desenvolvimento sustentável da região.