PL pressiona por anistia enquanto Bolsonaro enfrenta prisão

m colorida de Flávio Bolsonaro em coletiva

Com a situação delicada do ex-presidente, aliados tentam viabilizar projeto de lei de anistia ampla.

Aliados de Bolsonaro tentam aprovar projeto de anistia enquanto o ex-presidente enfrenta sua prisão preventiva.

PL tenta aprovar anistia em meio à prisão de Bolsonaro

Em um cenário marcado pela prisão preventiva do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) em 22 de novembro, aliados do partido têm se mobilizado para pressionar a Câmara dos Deputados a pautar um projeto de lei de anistia ampla e irrestrita. A iniciativa ganhou força após uma reunião em Brasília, onde o presidente do PL, Valdemar Costa Neto, e outros parlamentares discutiram a necessidade urgente de avançar com a proposta.

Pressão sobre o presidente da Câmara

O presidente da Câmara, Hugo Motta (Republicanos-PB), se tornou o alvo principal desta pressão. Durante a reunião, Flávio Bolsonaro (RJ), um dos filhos do ex-presidente, afirmou que não está em discussão a redução das penas, uma proposta que foi levantada pelo relator do Projeto de Lei da Dosimetria, Paulinho da Força (Solidariedade-SP). Essa posição reflete uma estratégia clara do PL de evitar qualquer tipo de debate que possa enfraquecer a defesa de Bolsonaro.

Situação do projeto de lei

Até o momento, o projeto de anistia não conta com parecer e está parado há mais de um mês. A situação se agrava ainda mais com a concorrência de outras pautas legislativas, como o PL Antifacção, que ocupam espaço na agenda da Câmara. A falta de avanço no projeto de anistia pode ser vista como uma estratégia do partido para preservar a imagem de Bolsonaro, especialmente em um ano que se aproxima das eleições de 2026.

A prisão e suas consequências

A prisão de Bolsonaro foi respaldada pela Polícia Federal e pela Procuradoria-Geral da União (PGR), que alegaram risco de fuga, especialmente devido à aglomeração convocada por Flávio em frente ao condomínio onde o ex-presidente reside. A situação é ainda mais complicada por conta da sentença de 27 anos e 3 meses que Bolsonaro recebeu do STF, além de uma violação da tornozeleira eletrônica, onde um vídeo revelou que ele confessou ter danificado o dispositivo.

Discussão sobre o futuro

Flávio Bolsonaro também evitou comentar sobre a questão da sucessão do ex-presidente, afirmando que o nome do possível sucessor será revelado por Bolsonaro. Essa incerteza em torno da liderança do PL e a estratégia de anistia revelam uma tentativa de manter a coesão do partido em um momento crítico.

Conclusão

A pressão por uma anistia ampla e irrestrita reflete não apenas a necessidade de proteger Bolsonaro, mas também as complexidades políticas que o PL enfrenta neste momento conturbado. A capacidade do partido de avançar com essa proposta será crucial para determinar o futuro político não apenas de Bolsonaro, mas também da própria sigla nas próximas eleições.

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